Neste domingo (6), o Goiás entra em campo para jogar a primeira partida da final do Goianão 2014, contra o Atlético-GO, às 16h, no Serra Dourada. No sorteio da arbitragem, ficou definido que André Luiz Castro apita o primeiro duelo e o presidente esmeraldino, Sérgio Rassi, revelou que confia na escolha da FGF e acredita que o importante não é a arbitragem, e sim o futebol.
“Não vejo arbitragem, vejo futebol. Arbitragem não cabe a nós discutirmos. Confiamos plenamente nas atribuições da Federação Goiana de Futebol, tanto é que nem mandamos um representante para o sorteio. Então, qualquer árbitro que a Federação estipular acatamos de bom acordo. Esses dois tem a nossa simpatia”, comentou.
RENOVAÇÃO COM PHILCO
Nesta sexta-feira (4), o clube alviverde terá uma reunião com representantes da Philco para renovação de contrato, que era de R$1,6 milhão por ano.
“Paulo Lopes, que é nosso outro presidente administrativo, juntamente com Edson Araújo, estarão se locomovendo para Curitiba onde vão ter uma reunião com representantes da Philco para extensão do contrato por mais um ano”, disse Sérgio Rassi.
Rassi explicou que será negociando um novo valor junto a Philco, que já está pré-definido junto a Caixa Econômica Federal.
“O reajuste será baseado na prospecção da própria Caixa Econômica Federal, que infelizmente está muito lento nesse processo de renovação. E nós não podemos esperar. A Philco tem prioridade na renovação e o valor estimado pela própria Caixa Econômica é de 4 milhões e 500 mil”.
DÍVIDAS
Atualmente com R$40 milhões em dívidas, o presidente esmeraldino revelou que a negociação com a Caixa Econômica Federal para patrocinar o clube não deu certo devido ao clube não ter as certidões negativas junto a Receita Federal.
“Admitimos que esses entraves estejam acontecendo devido a essas certidões negativas. É uma dívida, algo em torno de 40 milhões de reais e teria que parcelar. Uma parte já foi negociada através do plano Refis (Programas de Parcelamentos De Débitos Tributários Federais), mas terminou em novembro de 2008 para 2009. E daí para frente nossas dívidas com o Imposto de Renda não foram parceladas. O parcelamento convencional não poderíamos fazer porque onerária muito o clube. Então, teríamos que ter outro plano Refis para que essa divida fosse renegociada”, disse.
Como seria possível negociar este valor, Sérgio Rassi comentou que alguns diretores se dirigiram até Brasília para tentar negociar e parcelar esta dívida com a execução de projetos em prol de Esportes Olímpicos.
“Em Brasília, estamos capitaneados pelo Dr. João Bosco e alguns atletas do sub 17 e outros membros da diretoria para tentar sensibilizar o Congresso Nacional para aprovar o projeto denominado Pro-Forte. Onde seria feito um recalculo da dívida do Imposto de Renda e reverteria essa dívida em parte nos esportes olímpicos, que o Goiás tem”.
RENOVAÇÃO DA JOIA
Sobre a renovação da jovem revelação, o zagueiro Pedro Henrique, o presidente alviverde revela que já está fechado e que o atleta terá um contrato de 5 anos. E que após esta negociação o Goiás que tinha 80%, passou a ter 70% e o grupo de empresários investidores com 30%.