O balanço final foi um sucesso, pelo menos no que diz respeito à teoria. Foi assim que o presidente Sérgio Rassi considerou e o apelo feito aos conselheiros do Goiás na reunião do Conselho Deliberativo na noite de quarta-feira. O mandatário, que poderia até mesmo renunciar ao cargo, garante que adquiriu ânimo extra por ter sido atendido pelos conselheiros e sócios-proprietários, e vê que novos tempos podem chegar para o Goiás.

“Eu tive o apoio verbal, agora eu preciso do apoio concreto. Cada um, saindo por essas portas, vai tentar, com o conhecimento que tem em Goiânia e fora, buscar novos patrocinadores, novas ideias e eu estarei aqui todo dia, no final da tarde, para recebe-los. É assim que o clube cresce, recebendo novas ideias, tendo mais diálogo e buscando aumentar a receita”

Esse apoio concreto ao qual se referiu o presidente já está sendo comentado nos bastidores do clube. A informação é que dois parceiros podem aparecer nos próximos dias, além de um patrocinador master, com uma quantia próxima à R$6 milhões por ano, algo além do que o clube tentava no mercado, que era aproximadamente de R$4,5 milhões.

O presidente também foi questionado pela visita ao clube realizada pelo ex-presidente e diretor de futebol, Raimundo Queiroz, hoje conselheiro vitalício. Rassi revelou ter amizade com o ex-dirigente, até porque está no Goiás hoje devido o ex-presidente. O mandatário atual destacou que Raimundo tem experiência e seria bem-vindo, desde que aparasse todas as arestas negativas deixadas com outros membros.

“Eu sou amigo do Raimundo, quem me colocou no Goiás foi ele, eu entrei no Conselho Deliberativo pelo Raimundo. É meu paciente, meu amigo, eu não tenho nenhum rancor, mas a situação do Raimundo com o Goiás precisa ser melhor definida. Quando isso estiver definido totalmente, é claro que ele seria bem-vindo. O Raimundo tem grande experiência no futebol e pode ter certeza que qualquer palpite, qualquer ajuda dele, será bem-vinda”