O maior artilheiro da história do Goiás pode estar de saída do Verdão. O atacante Araújo, ídolo da torcida esmeraldina, tem seu contrato com o clube se encerrando no próximo mês e ainda não recebeu qualquer contato da diretoria esmeraldina para discutir e definir sua manutenção. As conversas extra-oficiais dão conta de que, por conta dos gastos, o contrato proposto pelo Goiás será com um salário bem reduzido do valor que atualmente ganha o camisa nove.
Diante disso, as incertezas por sua permanência se tornam ainda maiores. Com o nome de Araújo praticamente disponível no mercado, as primeiros propostas já começaram a chegar para seu empresário. E, de acordo com a imprensa nordestina, Santa Cruz e Sport seriam os candidatos mais fortes na disputa pelo atacante, fazendo, inclusive, propostas salariais muito boas que agradaram o estafe do jogador.
O atacante deixa no ar que realmente as propostas de fora são maiores, mas não descarta permanecer. “Isso tem que ser conversado, mas não é um entrave. Ano passado já vim para o Goiás ganhando menos do que no Atlético Mineiro. O que interessa mesmo é estar ajudando, cheguei e não fui muito aproveitado, mas comecei bem esse ano e acredito que já não preciso provar mais nada para ninguém”.
Dentro disso, Araújo espera um contato da diretoria esmeraldina, o que, de acordo com ele, ainda não aconteceu: “Ainda não tem nada definido, não sentamos para conversamos com a diretoria. Mas estou tranquilo, trabalhando normalmente e deixando as coisas acontecerem. Não escondo que a gente fica preocupado sem saber o que vai acontecer, mas já sou experiente, acostumado com essas situações, então sigo trabalhando”, revela.
Com esse pensamento, o atleta segue com vida normal dentro do clube, integrando ao elenco principal e atuando, inclusive, como titular. Com a mudança de comando técnico, ele passou a jogar como centroavante, enfiando na grande área e fazendo o papel de camisa nove. Léo Bonatini seria o dono da posição, por ser jogador de ofício da posição, porém, sua pouca idade e experiência fazem com que Ricardo busque opções para iniciar as partidas.
Araújo revela que prefere jogar de outra maneira: “Já joguei assim de centroavante, mas poucas vezes, porque não é muito minha característica. Para o meu estilo, jogar de costas para os zagueiros é desvantagem, porque gosto mais de me movimentar dentro da área. Mas quero ajudar de qualquer forma e, como não temos um jogador com essa característica central, faço a função para darmos sequência ao trabalho”, declara.