A Superintendência Regional do Trabalho em Goiás fiscalizou 148 empresas goianas entre os meses de janeiro a abril deste ano. As empresas com mais de 100 funcionários precisam reservas 2% das vagas para deficientes.

O Superintendente do Trabalho em Goiás, Arquivaldo Bites, conta que em algumas situações as empresas não contratam porque não encontram mão-de-obra. “Em muitos casos, nem são os empresários que não querem se enquadrarem na legislação, mas falta interessados,” diz.

De acordo com Arquivaldo, somente no Sistema Nacional de Empregos (Sine) há mais de 200 vagas para portadores de necessidades especiais.

Diante da dificuldade, a Superintendência do Trabalho está promovendo uma ação para divulgar a disponibilidade destas vagas. “Nós pedimos que os interessados procurem o Sine ou alguma entidade ligada aos deficientes,” anuncia.

A secretária municipal da Pessoa com Deficiência e Mobilidade Reduzida, Cidinha Siqueira, explica que a secretaria tem trabalhado no sentido de conscientizar os portadores de necessidades especiais para que procurem seus direitos quando o assunto é o mercado de trabalho. “Nós vamos fazer um banco de emprego na secretaria, para que elas possam enviar o currículo para nós, que iremos encaminhar para as empresas,” ressalta.