Servidores da Prefeitura de Goiânia que trabalham no Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) realizaram na manhã desta sexta-feira (30/5) uma manifestação cobrando o pagamento de alguns benefícios que a categoria não recebeu nos últimos meses. 

O enfermeiro, Ademir Mazuco destaca os benefícios que foram cortados e ressalta o prejuízo financeiro. “Os prejuízos chegam a R$ 700 e fica, mas ficam em média em R$ 300. Foi cortada a insalubridade. Nós trabalhamos em um ambiente insalubre. Outra coisa que cortou foi o adicional noturno de alguns servidores, e também o auxílio deslocamento,” afirma.

De acordo com o enfermeiro Ademir Mazuco a manifestação não comprometeu o atendimento do SAMU. Porém, ele alerta para uma possibilidade de uma paralisação. “Na segunda-feira vamos atuar junto com o nosso sindicato e vamos informar os órgãos competentes. Toda a categoria é favorável à greve,” garante.

Iris José de Sousa trabalha como motorista socorrista. Segundo ele, os trabalhadores estão perdendo benefícios garantidos por lei. “Na verdade, como todas as categorias, nós estamos atrás de benefícios que viraram leis. E agora ao invés de vir novos benefícios estão sendo retirados alguns que já existiam,” reclama.

O diretor do Samu, em Goiânia, Carlos Henrique Duarte afirma que as gratificações não foram pagas devido a problemas na folha de pagamento da Prefeitura. “Houve um erro na folha de pagamento, e este mês não veio a insalubridade. Mas, um processo já foi aberto, e este adicional noturno deve ser pago em dez dias. Foi uma falha da folha. Nenhum funcionário terá prejuízos,” esclarece.