Professores da rede municipal de ensino foram até a Câmara Municipal de Goiânia na manhã desta quinta-feira (5) para protocolar um pedido de impeachment do prefeito Paulo Garcia (PT). A Casa vai apreciar o pedido no prazo de cinco dias. Caso seja aceito, os vereadores votarão pela permanência ou saída do chefe do poder executivo.

A mesa diretora abriu a tribuna para que dois representantes do movimento discursassem. O segundo a falar foi o professor Antônio Gonçalves, um dos representantes dos grevistas. O discurso foi interrompido pelo presidente da Casa, vereador Clécio Alves (PMDB), após uma discussão entre o orador e o vereador Anselmo Pereira (PSDB). “Ele já começou a fala xingando o presidente e os vereadores, além de usar palavras de baixo calão. Eu cortei a palavra dele, porque ele precisa respeitar o parlamento,” justifica o peemedebista.

A sessão foi suspensa. Os membros da mesa diretora e da base do prefeito deixaram o plenário. Os representantes da oposição permanecem na casa tentando recomeçar os trabalhos. Os professores lotam as galerias da Câmara.

Os grevistas reivindicam que a prefeitura de Goiânia cumpra o acordo realizado com a categoria em outubro do ano passado. Na época, os professores ocuparam a Câmara por 13 dias.