Os servidores da rede municipal de Educação decidiram em assembleia manter o movimento de greve e a ocupação do plenário da Câmara de Vereadores, invadido na sessão de terça-feira, depois da rejeição do pedido de impeachment contra o prefeito, Paulo Garcia (PT). Os professores e administrativos continuam no plenário até, pelo menos, a próxima segunda-feira (16), quando nova assembleia será realizada.
Enquanto isso, a presidência da Câmara busca na Justiça decisão de reintegração de posse, que ainda não foi concedida. O professor Marcos Alves explica quais são as reivindicações da categoria. Nós reivindicamos a negociação imediata com os trabalhadores da educação. O prefeito vem com um discurso de que já conversou, de que está de portas abertas, mas na prática, o prefeito não nos houve e muito menos apresenta uma proposta às nossas reivindicações,” diz.
O professor ressalta que as reivindicações são praticamente as mesmas do ano passando, quando foi assinado um acordo entre o prefeito Paulo Garcia, a secretária municipal de Educação, Neyde Aparecida.
Por outro lado, a secretária municipal de Educação, Neyde Aparecida, afirma não ter conhecimento das reivindicações dos professores e administrativos. “Eles mesmo disseram que não tem nenhum reivindicação salarial. Então, não sei quais são as reivindicações que eles tem. Aquelas que estão previstas na lei de responsabilidade fiscal é vedada ao prefeito fazê-las neste momento,” aponta.
Neyde Aparecida confirma que os funcionários em greve têm os pontos cortados.