Os servidores da Secretaria Municipal de Saúde, que estão em greve há mais de uma semana, buscaram a exposição da Câmara Municipal de Goiânia para fazer protesto e exigir negociação de demandas com a prefeitura. Pedem, principalmente, o pagamento da data base deste ano.
O movimento ameaçou união com os servidores da Educação, que também estão em greve e ocupam o plenário da Câmara, mas a direção do Sindsaúde impediu a união. Preferem fazer manifestações específicas nas unidades de saúde, como explica o vice-presidente do Sindicado, Fábio Basílio. “O principal é o pagamento da data base de 2014, que o prefeito quer jogador para 2015, e ainda parcelada em três vezes. A gratificação de insalubridade, que foi retirada com o compromisso de colocar outra no lugar, que não foi feito,” cita.
Fábio descarta a possibilidade de ocupação da Câmara Municipal, como aconteceu com os servidores da educação. Ele cita que não é possível paralisar toda a categoria, pois há os casos de urgência e emergência.
O presidente da Câmara, Clécio Alves (PMDB), recebeu os manifestantes da saúde e comentou sobre a situação de ocupação do plenário pelos funcionários da Educação. “Vários daqueles que estão invadindo a Câmara, usaram da visita feita pelos funcionários da saúde, infiltraram no meio, e tentaram desqualificar a visita que os servidores da Saúde fizeram à essa casa,” denuncia.
A Câmara determinou, mais uma vez, ponto facultativo na próxima sexta-feira (20) e a Casa ficará trancada e com água e energia desligadas até a próxima terça-feira, quando nova sessão ordinária será realizada.