Servidores da Companhia de Urbanização de Goiânia (Comurg), que trabalham como garis, realizam na próxima segunda-feira (7/6), uma paralisação de 24 horas. A intenção dos trabalhadores é cobrar da Prefeitura de Goiânia o pagamento da data-base, referente ao mês de maio. “O percentual era de 6,80%, que foi pedido em assembleia. Depois, ainda tinha o do governo que era de 3,75% que é para ficar acima da inflação. Então chegou a 10,55%. Eles (prefeitura) prometeram pagar e não pagaram”, destaca Claiton Sousa – um dos organizadores da paralisação. 

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Além de cobrar o reajuste salarial, os garis também reivindicam aquisição de Equipamentos de Proteção Individual (EPI) como, por exemplo, botas, luvas e uniformes. “Vamos paralisar por um dia para mostrar para eles que os garis estão unidos”, completa. 

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A intenção dos servidores é chamar a atenção da Prefeitura. A manifestação que será realizada, na Praça do Trabalhador, em Goiânia, às 7h, foi batizada como “alerta”. Segundo Claiton Sousa, as negociações com o Paço Municipal irão determinar os rumos do movimento. A possibilidade de greve da categoria não é descartada, contudo, os trabalhares querem conversar com a Prefeitura e encontrar solução para o problema. 

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Apoio

Servidores da rede municipal de educação de Goiânia, que desocuparam a Câmara Municipal, após 38 dias de greve, irão apoiar a manifestação dos garis. “Estaremos com vocês na segunda-feira”, disse uma professora nesta sexta-feira (4/7).