É fato: o Atlético melhorou da água para o vinho com a chegada do técnico Hélio dos Anjos, e isso pode ser visto pelos números ou mesmo o futebol em campo nos três jogos após a parada para a Copa do Mundo. Com duas vitórias seguidas, o Atlético chega embalado para encarar o Náutico neste sábado, às 16h20, no Serra Dourada, e já tem o clássico contra o Vila Nova na próxima sexta-feira. O treinador não quer que o sucesso “suba a cabeça” e trata de conter os mais empolgados.
“Os números agora são bons em razão da necessidade da equipe, se você olhar o que estamos passando, mas acho que ainda não recuperamos nada não. Acho que é mais uma questão psicológica do que matemática, se você conseguir quatro ou cinco vitórias, aí sim vira uma questão de pontos. Foram dois resultados que, numa competição de 38 jogos, não significa muito pra mim, mas pelo momento que o clube passava, é algo de valor”
É algo de valor, assim como seria também vencer um clássico que já bate a porta, contra um adversário que vive momento mais tumultuado na competição. Hélio dos Anjos sabe que o Vila está no caminho do Dragão, mas trata de destacar que o adversário principal é o Náutico, e almeja uma vitória para chegar ainda melhor e confiante no clássico da próxima semana.
“Sinceramente, eu não falei sobre o Vila, não posso falar sobre o Vila tendo o Náutico pela frente. Queira ou não queira, o Vila é mais uma etapa, pode ter um envolvimento diferente a partir do momento que terminar essa rodada. Daqui a pouco, nós ganhamos e o Vila ganha, o clássico começa a ter outro momento, é sempre assim. O mais importante é você conseguir chegar pra qualquer jogo com uma vitória, é um clima diferente”
A única dúvida da equipe foi sanada no treino da manhã desta sexta-feira quando André Luís, que havia sido poupado na quinta-feira, participou normalmente da atividade. Hélio ainda conta com diversas opções ofensivas, como o elogiado Diogo Campos, o jovem Yago ou o centroavante Josimar, mas não poderia contar mais uma vez com Juninho, que voltou a sentir a dor muscular que o incomoda a meses. Hélio lamentou a situação e revelou que queria colocar o atacante em campo neste sábado.
“Ele não sentiu onde o jogador costuma sentir, que é num pique ou num tiro, ele sentiu em uma bola que ele foi travar e na hora que apoiou a perna, sentiu a dor, que é no final de um músculo. Eu gostaria de estar contando com o Juninho, eu contava com ele para essa jogo, ele não ia iniciar, mas eu contava. Ele é um jogador que, pelo que eu vi esse ano do Juninho, me lembrou aquele de 2011, naquele mesmo processo que eu falo do Diogo (Campos)”