Valter Parreira, diretor de patrimônio do Vila Nova, esclareceu, em entrevista á Rádio 730, às afirmações que abalaram o ambiente do Tigre nesta sexta-feira. O diretor afirmou que empresa que não dá lucro tem que fechar as portas e as declarações repervutiram no Onésio Brasileiro Alvarenga.
“Não fiz críticas, só disse o que vem acontecendo. Se esse jeito de dirigir não estava dando resultados, será que agora vai dar”, questionou.
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Parreira reafirmou que a empresa que não der lucros tem que fechar, se referindo ao fato do atual presidente do Conselho Deliberativo, Carlos Alberto Barros, investir dinheiro no clube. “O time de futebol tem que ser auto-suficiente. Não pode gastar mais do que ganha. O dirigente não pode gastar mais do que arrecada. Vai chegar o momento que ele não dá conta”.
Para o dirigente, o Vila Nova continua trabalhando sem planejamento e, dessa forma, os resultados não vão surgir.
Porém, Parreira diz que caso Barros renuncie e se afaste do Vila Nova, ele não se sentiria preparado para assumir o Departamento de Futebol. “Eu continuaria cuidando do patrimônio. O futebol exige um tempo maior que eu não disponho”.
O diretor infomou ainda que teme pelo futuro financeiro do Tigre caso Barros se afaste do clube. “Ele é importante, tem um poder financeiro forte, eu o respeito e sei que tudo o que ele fez foi tentando acertar”.