Manutenção. O Atlético vem mostrando que em time que vence, pouco ou quase nunca se mexe, a não ser que seja uma obrigação, como um atleta suspenso ou lesionado. Esse será o caso para a partida desta terça-feira, às 21h50, contra o Bragantino, no estádio Nabi Abi Chedid, em Bragança Paulista. O Dragão não terá o capitão Márcio em campo, com uma contratura muscular, e Roberto assume o posto de número 1 da equipe.

A entrada do goleiro reserva será a única mudança no time rubro-negro para a partida, situação confirmada pelo técnico Hélio dos Anjos após o treinamento da manhã desta segunda-feira, no CCT do Dragão. Roberto, que já teve chances como titular outras vezes, não receberá nenhuma instrução especial do técnico Hélio dos Anjos, que vê o arqueiro preparado e ciente de como a equipe atua.

“O Roberto tá acostumado com isso, não é a primeira vez que ele entra. Eu acredito que o Márcio vai ficar fora só esse jogo pelo processo que tá conduzindo sua recuperação, mas eu não passo nada de especial pro Roberto não. Nessa condição, se o treinador começar a falar demais, demonstra para o jogador uma insegurança. Ele tem o conhecimento da nossa tática, tem o conhecimento de duas situações de saída de bola e isso pra mim é o mais importante”

Roberto, que tem o contrato se encerrando com o Atlético no fim do ano, está no clube desde 2010 e completou ao entrar no jogo contra o Paraná a 24ª partida com a camisa do Dragão. Com essa mudança, o time entra em campo com Roberto; Jonas, Adriano, Lino e Victor Oliveira; Marcus Winícius, Pedro Bambu, Luciano Sorriso e Jorginho; André Luís e Júnior Viçosa. Duas novidades na relação dos jogadores que viajaram foram o goleiro Marcos e o atacante Kayke, apresentado oficialmente nesta segunda-feira.

Índice comemorado

A chegada de Hélio dos Anjos mudou o Atlético da água para o vinho, seja na qualidade técnica do time ou nas estatísticas. Dos 20 times da Série B, o Dragão faz a terceira melhor campanha pós-Copa do Mundo, perdendo apenas para o Vasco, que venceu cinco jogos (um deles atrasado) e empatou dois, e o Boa Esporte, que venceu cinco e empatou um jogo. Hélio comemora isso e garante que traz efeito positivo ao psicológico dos atletas.

“Isso representa muito, nós queremos tirar proveito disso. Agora, a gente sabe o que é o futebol, estamos bem, fizemos bons jogos, estamos conseguindo bons resultados, mas estamos preparados para as adversidades, para a hora que acontecer o pior em um dia que não estivermos bem. Eu tô sempre muito com os pés no chão, mas é uma questão psicológica. Se eu tivesse hoje com cinco derrotas, é uma coisa, mas com esse número, tenho que fazer isso crescer dentro do grupo”.