A sequencia na Série B tem animado o torcedor do Atlético, mas quem vive o dia do clube sabe que ainda é preciso melhorar muito. A derrota para o Bragantino mostrou isso e apesar de ter lamentado muito, o técnico Hélio dos Anjos pôde ver pontos que podem ser melhorados. Um deles, talvez o mais pontual, é a objetividade do meio-campo, que ocasiona a saída de Luciano Sorriso para a entrada de Wagner Carioca. Hélio explicou a mudança, mas não quis expor muito.

“O critério e o porque é uma coisa muito nossa, é interna e eu não quero discutir isso, eu tenho meus motivos técnicos e táticos. Não tenho ficado satisfeito com a armação de jogo da minha equipe e quando a gente faz a analise dos jogadores, é em termos de números. Não é uma troca que vai influenciar taticamente a equipe, fica do mesmo jeito. A troca que pode mudar é a do Viçosa, porque eu tenho que mexer alguma coisa com o Josimar”

O treinador comentou a estrutura tática que tem utilizado, com jogadores que conduzem a bola, como Pedro Bambu, e jogadores passadores, como Jonas. Ambos atuam pela direita e se completam, e por isso, o treinador acredita que a simples troca de um “passador” pelo outro pode trazer benefícios, já que a fase de Luciano Sorriso não é das melhores.

“A armação de jogo nossa tá muito lateral, tá dando muita responsabilidade para o 1º volante e zagueiros. Se eu mapear meu time em termos de características de jogadores, vocês vão ver que o Sorriso e o Wagner são armadores. Eles participam mais da marcação, mas a armação do jogo passa por eles. Vamos tentar melhorar com o Wagner, mas o Sorriso é um mestre nisso, é um grande passador. Ele precisa desenvolver mais? Sim, e acho que no próximo jogo que ele entrar, a desenvoltura será melhor”

O treinador também mostrou preocupação com o sistema defensivo, até porque o time maranhense, adversário deste sábado, tem mostrado atacantes ágeis e que tem grande qualidade técnica. Hélio explicou que reuniu todo o sistema defensivo e mostrou, por meio de dados, onde estão os erros que precisam ser corrigidos de forma rápida, até para o time não ser surpreendido.

“Nós não estamos com número de gols tomados alto, mas estamos com um percentual grande de gols tomados da mesma forma, então é uma coisa coletiva, não é algo de substituição. Nós vamos jogar dentro de casa, teoricamente damos 30 ou 40m de distancia nas costas e vamos enfrentar um dos times mais rápidos da Série B, tem o Edgar, se entra o Pimentinha e o Cleitinho é da mesma forma, muito rápido. Nós tomamos alguns gols que vai de encontro com aquilo que precisamos ter atenção”