Nada de novo no front. Tudo como dantes no quartel de Abran­tes. A nova rodada da pesquisa Grupom para governador mostra mais do mesmo. Ou seja, mais de 2014 com cara de 2010: se não surgir algo que abale as estruturas da disputa, Goiás caminha para ter 2o turno, e novamente com Marconi Perillo (PSDB) e Iris Rezende (PMDB).

Marconi, Iris e Vanderlan Cardoso (PSB), basicamente nessa mesma época na eleição passada, estavam maiores do que hoje. Com uma diferença: Iris perdeu mais na estatura eleitoral. Comparativo do mesmo Instituto Grupom entre as duas disputas mostra ainda que o governador estava maior.

Em 2010, mesmo com ele maior, a eleição foi para o segundo turno. Agora, ainda que o tucano esteja à frente, houve oscilação para baixo em seu índice desde o último levantamento, o que pressupõe possibilidade de mais queda ou estabilidade.

Pelo levantamento Grupom, Vanderlan também oscilou para baixo, assim como Antônio Gomide (PT). Tudo dentro da margem de erro. E embora me­nor que antes, o único que oscilou para cima foi Iris. Quer di­zer, somando tudo, e diminuindo o que sobra, noves fora nada.

A eleição continua a ser definida por quem fizer a melhor campanha nesta reta final. Quem errar menos, leva vantagem. O mais razoável é que Marconi e Iris sigam para o outro turno, que Vanderlan e Gomide se juntem ao peemedebista e que a campanha irista na TV ganhe o que lhe falta hoje: um plano de Governo (de Van­derlan), um marqueteiro que acerte o passo (Jorcelino Braga, de Vanderlan) e o apoio do partido da presidente da República, Dilma Rousseff (e de Gomide).

Será isso suficiente para vencer Marconi desta vez? Ou será que, contrariando todas as expectativas, Vanderlan despontará para a ribalta – ou ainda Gomide, em lance espetacular, avançará como um foguete para além das estrelas?

Nesta hora, resta apenas uma única e insofismável certeza: quem viver, verá. No fim, vencerá o melhor. Você não perde por esperar.