Vereadores da base da prefeitura na Câmara Municipal e do Bloco Moderado mantêm posição contrária ao reajuste apresentado para o Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU). No entanto, representantes do Paço não abrem mão do projeto enviado à Casa que prevê elevação de 57,8% em janeiro de 2015 e 29,7% em 2016.

A tramitação foi iniciada na última quinta-feira e a primeira audiência pública realizada nesta segunda. O presidente da Câmara, Clécio Alves (PMDB), considera a possibilidade de não iniciar a análise da Comissão de Constituição de Justiça para que possam ser feitas mais audiência com a participação popular.

O secretário de Finanças, Jeovalter confirma que a prefeitura não pretende mudar o índice de reajuste proposto, mesmo com vereadores da base declarando voto contrário ao número atual. “O Legislativo tem autonomia para este mandato, mas não passa pela nossa cabeça reduzir os valores”, diz.

Segundo o secretário, o prefeito Paulo Garcia encaminhou uma lista de obras que seriam custeadas com o reajuste do IPTU e ITU.

Depois da declaração de Jeovalter, o vereador Zander Fábio (PSL), voltou a garantir posição contrária do Bloco Moderado em relação ao aumento de 57,8%. “Nós vamos tentar o tempo todo um acordo não só por parte dos membros da base, mas também com a oposição. Se a prefeitura, por algum motivo, não quiser discutir o índice de mais de 50%, eu não tenho dúvida em dizer que a prefeitura vai ficar mais uma vez sem ajuste na planta de valores”, avisa.