Uma grande novidade passará a valer no Campeonato Brasileiro de 2015. Os clubes que não cumprirem com suas obrigações financeira serão punido severamente. Cada caso será avaliado e poderá acontecer perda de pontos na tabela de classificação até o rebaixamento para a divisão inferior.
Capitão do Atlético e bastante ligado à essas questões extra-campo, o goleiro Márcio aprovou as mudanças no fair-play financeiro:
“Não só pela questão dos salários em dia para os jogadores, que são trabalhadores como qualquer outro. Mas essa reformulação precisa atingir todas as estruturas de um clube. O clube, como grande empresa que é, deve ser organizado e cumprindo as obrigações em dia. Assim, eles poderiam cobrar em 100% seus funcionários”.
De acordo com o atleta, o futebol brasileiro não tinha outro caminho disponível a percorrer:
“O caminho é esse mesmo, não tem mais para onde correr. Isso devia ter sido feito há muito tempo, inclusive para moralizar nosso país e nosso futebol. Existem vários exemplos pelo mundo todo de clubes que não sanam suas dívidas no final do ano e são impedidos de contratar, ou caem de divisão. É algo comum no futebol de hoje”.
Perguntado diretamente sobre os salários de jogadores, Márcio revelou que não é a favor de limitar financeiramente a carreira dos atletas:
“Sobre o salário especificamente, sou contra esse negócio de piso ou teto salarial. Não há como padronizar os jogadores, existem atletas superiores tecnicamente, com carreira já construída, posições diferentes…seria muito complicado. É algo muito particular. O que deve existir é cada clube se limitar ao seu orçamento, mas algo geral, não daria certo”.