O novo presidente da Celg/Eletrobrás tomou posse, em solenidade realizada na sede da empresa, nessa quinta-feira (12). A empresa goiana de eletricidade foi federalizada e terá suas ações comandadas pela Eletrobrás, estatal federal. O governador Marconi Perillo, durante o evento, explicou a transferência de comando e lembrou que o processo para a federalização foi longo, se iniciando ainda no ano de 2012:
“É uma cerimônia que marca a transferência formal do controle acionário da Celg para o ministro de Minas e Energia, através da Eletrobrás. À partir de hoje o estado de Goiás terá 49% das ações da Celg e a Eletrobrás os outros 51%. Hoje nós completamos toda a transição de controle para a Eletrobrás, o que significa uma grande parceria com o governo federal”.
O governador Marconi Perillo disse estar bastante otimista com a nova etapa da empresa e diz que tendência é otimizar recursos de investimentos na empresa e, consequentemente, melhorar todos os serviços prestados pela Celg à população goiana.
“Esperamos mais recursos e mais investimentos na empresa, consequentemente, um aumento da qualidade dos serviços e da energia em Goiás. O que prevemos é melhoria em todos os aspectos e a virada de página em relação aos indicadores da Celg. Vamos avançar muito, queremos que os serviços sejam bons e a população possa reconhecer isso”.
Uma nova diretoria será composta, sob comando do engenheiro e presidente Sinval Zaidam Gama. Ele destacou as diretrizes que deverá seguir no seu mandato: “O nosso primeiro objetivo é recuperar a confiança e a satisfação dos nossos clientes. Para isso vamos melhorar qualidade de serviços e de atendimento e também melhorar a imagem da empresa. Trabalhar em uma gestão moderna e inovadora”, declarou.
Já o ministro de Minas e Energia, Eduardo Braga ressaltou que Goiás cresce em alta velocidade o seu consumo de energia e que por isso a federalização da Celg será de extrema importância para o estado. De acordo com ele, os serviços da empresa sofrerá uma melhora substancial com a Eletrobrás à frente de seu comando:
“É preciso entender os desafios de um estado emergente e que cresce a sua economia e seu consumo de energia a patamares chineses. Nós precisamos corresponder com boa gestão, investimentos e, acima de tudo, com respeito ao consumidor goiano. O novo realismo tarifário impõe, em contrapartida, uma melhoria substancial dos serviços. Vamos fazer todo o esforço necessário”, declarou o ministro.
*Com informações de Mirelle Irene
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