O gol irregular anotado por Bruno Henrique, do Goiás, e validado pelo árbitro André Luiz Castro, teve muito mais efeito do que apenas garantir o empate do Verdão com o time da Aparecidense, jogando em casa. O lance gerou a revolta da diretoria e comissão técnica do time de Aparecida e, em específico, tirou o diretor de futebol João Cocá do sério.
Ao fim do jogo, em entrevista ao repórter André Rodrigues, Cocá rasgou o verbo:
“Querem tirar a Aparecidense das semifinais, deve estar existindo um complô contra a gente. Nosso time está sendo sacaneado e não é de hoje. Contra o Atlético tivemos um gol legal que foi invalidado, agora esse gol escandaloso que nos arrancou mais dois pontos. O que o André (Luiz Castro) fez aqui hoje, foi uma verdadeira sacanagem, ele meteu a mão!”.
O diretor foi além e direcionou suas críticas diretamente ao árbitro André Luiz Castro:
“Ele viu o toque sim, não tem como não ter visto. Ele foi desonesto, não pode ter outra possibilidade. Meteu a mão, nos roubou. O que ele fez foi uma sacanagem, uma falta de respeito. Nós vamos procurar o André, o prefeito Maguito vai atrás dele e ele vai ter que nos ouvir, não podemos deixar mais que esse tipo de coisa aconteça”.
Para Cocá, a arbitragem do campeonato está prejudicando o andamento da Aparecidense:
“Sem dúvida que vamos tomar uma providência. Estão tentando acabar com nosso projeto, um trabalho sério e honesto que estamos mantendo com todos os cuidados desde o ano passado. Isso não vai ficar assim, vamos atrás de providências”.
Em entrevista ao repórter Enoque Neto, da 730, o prefeito de Aparecida de Goiânia, Maguito Vilela-PMDB, reforçou a opinião e o discurso do diretor de futebol e afirmou que vai procurar saber o que está acontecendo: “A Aparecidense não pode deixar isso de lado. Em nome de uma cidade inteira, com mais de 150 mil habitantes, vamos tomar providência. Não quero que beneficiem nosso time, quero é que não nos atrapalhem”.