O imbróglio envolvendo um contrato firmado com o jovem atacante Everton, na gestão de Rodrigo Nogueira como presidente e Roni no comando do futebol, foi discutido em reunião do Conselho Deliberativo do clube, presidido por Carlos Alberto Barros. A intenção era esclarecer perante aos conselheiros a transferência de 20% do passe do atleta a um agente sócio de Roni.
Sem muita explicação, o até então presidente Rodrigo Nogueira assinou um contrato transferindo 20% dos direitos federativos de Everton ao empresário Sineis Ferreira Lima. 10% pertenciam ao Tigre, que acabou ficando com 80% após a transação, e os outros 10% pertenciam a Miller Meira, dono da escolinha de futebol que indicou o garoto à base do Vila.
O fato causou estranheza e foi averiguado pelo atual presidente, Gutemberg Veronez, que levou o caso ao conselho deliberativo. Porém, eu reunião, os conselheiros decidiram, por sua maioria, que o ocorrido se tratou apenas de um erro administrativo e uma decisão. O presidente do conselho, Carlos Alberto Barros, explica:
“Houveram discussões acaloradas mas nada fora do normal, não tivemos problema nenhum. O que foi discutido foi o problema da negociação com do Everton, e nós acabamos decidindo que foi um erro administrativo, já que o contrato tinha que ter sido assinado um tempo antes e só foi em novembro, depois do Rodrigo (Nogueira, ex-presidente) ter sido pressionado”.
Sobre os envolvidos, Barros disse que não há motivos para duvidar de ninguém. Para o conselheiro, uma nova reunião envolvendo as partes citadas no caso do atacante Everton vai solucionar o problema ao renegociar o contrato. Há a possibilidade dele ser modificado, devolvendo as porcentagens ao Vila Nova e a Miller Meira, ou ser cancelado:
“O Roni é um vilanovense, eu conversei muito com ele. Vamos sentar e renegociar, porque não houve nenhum dano ao clube do Vila Nova. Houve uma confusão, os 10% da escolinha, que é contrato de praxe no Vila, não foi perdido apesar de não ter sido mencionado no contrato firmado pelo Rodrigo. Vamos ver se o contrato vai ser renegociado ou cancelado, não houve nada de anormal”.
A decisão do conselho não foi aprovada pelo presidente Guto Veronez. Ao fim da reunião, ele ironizou a decisão em sua conta pessoal em uma rede social: