Após as eleições de 2014, o PMDB abriu investigação para analisar possíveis infidelidades partidárias dentro da sigla. Vários nomes estão sob análise e vão passar pelo crivo da comissão de ética peemedebista podendo ser punidos até com a exclusão de partido. Entre os mais famosos, está Júnior Friboi, que chegou a ser pré-candidato ao governo de Goiás pelo PMDB.
Outro alvo é Márcio Vasconcelos, prefeito de São Simão, cidade do interior goiano. Ele está sendo acusado por ter apoiado a candidatura de Marconi Perillo-PSDB, maior rival político dos peemedebistas goianos. Sob a mira da comissão de ética, o prefeito se diz tranquilo e não se arrependeu de ter apoiado Marconi:
“Foi uma decisão muito consciente da minha parte de ter apoio o governador Marconi Perillo. Acredito que acertei nessa decisão porque nas últimas quatro ou cinco eleições o partido mostrou uma briga interna muito forte, o que acabou nos levando ao fracasso nessas ocasiões. Não concordo com essa forma da direção estadual do partido conduzir a sigla”.
Outra crítica feito por Márcio Vasconcelos ao PDMB foi quanto à decisão de não apostar na renovação partidária e voltar a insistir sempre na candidatura de Íris Rezende ao governo, apesar de lembrar com carinho da trajetória política de Íris. Além disso, o apoio de Marconi à prefeitura de São Simão foi fundamental para a escolha dele:
“O governador foi sensível às causas de São Simão, mesmo eu sendo de um partido de oposição. Ele me ajudou nos meus primeiros anos de mandato e por isso dediquei publicamente o meu apoio à candidatura do Marconi. Estou tranquilo e vou respeitar qualquer decisão que o PMDB tomar. Fiz tudo com consciência e tenho muitas portas abertas de outros partidos”.
*Com informações de Mirelle Irene
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