Dono de uma estrutura física fantástica, o Goiás reforça ainda mais o seu patrimônio.

Foi inaugurada no dia em que o clube comemora 72 anos, a Casa do Atleta.

Um espaço para garotos da base esmeraldina dentro do CT do Parque Anhanguera.

 

Seus dirigentes comemoraram como se fosse um título nacional.

Uma festa digna da apresentação de um grande reforço.

Só que é um reforço que não marca gols, que não faz jogadas e nem grandes defesas.

 

O Goiás não contrata atacante, prefere construir mais um campo de treinamento.

Vem aí mais um projeto para a Serrinha, e nada de um grande camisa 10.

Se precisa de um zagueiro? É melhor investir na concentração dos jogadores.

 

Visão curta, de quem pega exemplos como o do Guarani para justificar a política “pés no chão”.

Na Serrinha ninguém tenta seguir os passos do Atlético Paranaense que em 1994 era um clube menor que o Goiás. Hoje o Furacão tem um Estádio de Copa do Mundo, um Centro de Treinamento de primeiro mundo e um título brasileiro, além de ter disputado uma decisão de Libertadores.

Lá existe ousadia e por aqui o Goiás se contenta em ser o maior do Centro-Oeste. 

Parece ter chegado no limite.

 

O torcedor com razão está cansado. 

Sonha com muito mais, é ambicioso e exigente. 

Eles estão fartos de campos de futebol. Eles querem mais do que o Goianão.

Pena que pelo modelo atual, seus sonhos não serão concretizados.

 

Sai ano e entra ano – O discurso é o mesmo: Esse ano é para pagar divídas e sanear o clube.

Mas ano que vem vamos contratar.

Faz quantas temporadas que a história é repetida?