Quatro servidores que trabalham na casa de prisão provisória de Aparecida de Goiânia (CPP), foram afastados e vão responder a processo administrativo disciplinar, por possível envolvimento na fuga de dezesseis presos.

O assessor da superintendência penitenciária de Goiás e responsável pela sindicância,  André Abrão, explica  o que já foi apurado. “Essa sindicância concluiu a possível participação de servidores na fuga. Para que isso seja melhor apurado, melhor investigado, foi aberto um processo administrativo disciplinar, que vai, então, concluir se houve ou não a participação de servidores”.

Caso seja comprovado a participação dos servidores na fuga dos presos, ele podem ser punidos por negligência e corrupção. “O processo pode levá-los a demissão, a suspensão ou a pagamento de multa. São várias as sanções aplicadas caso eles tenham, de fato, participado.”

De acordo com o responsável pela sindicância, André Abrão, os trabalhadores foram afastados para que eles não influenciem nas investigações. “Esses servidores são afastados para que não haja nenhuma influencia, nenhuma dificuldade por parte das pessoas que vão presidir o processo administrativo disciplinar”.

Os servidores ficarão afastados até a conclusão das investigações.

*Com informações de Jerônimo Junio