Desde o início de seu mandato, o presidente Sérgio Rassi avisou aos torcedores esmeraldinos que em sua gestão a prioridade seria sanear o clube e reduzir os rombos nos cofres do Verdão. Esse reajuste financeiro acabou não permitindo grandes investimentos no futebol e, com isso, o Goiás passou a ter times considerados modestos pela torcida e que acabaram por distanciar time e torcedor.
Apesar de manter a postura da austeridade financeira e acreditando que o time de hoje não fica abaixo da tradição do clube, o presidente Sérgio admite que sua gestão não soube atrair o torcedor:
“Nisso nós fomos incompetentes, os números não mentem. Temos que corrigir isso com mais trabalho, com inteligência e visão. Acredito que o que foi feito na final do Campeonato Goiano, a parceria com uma empresa, foi muito boa. No Brasileiro temos que respeitar a determinação da CBF dos valores mínimos serem de 40 reais a inteira”.
Mas, para tentar reverter a situação, o cartola aposta no programa de sócio-torcedor, o Nação Esmeraldina, que é um dos maiores pilares de sua administração e que ainda não engrenou. Ele acha que o programa pode resolver o problema dos ingressos caros:
“O torcedor fidelizado pelo clube tem, no mínimo, 75% de desconto na compra dos ingressos. Isso faz com que os ingressos saiam a 10 reais, tornando o valor bem interessante. A nossa grande luta vai ser demonstrar as vantagens de ser fidelizado ao nosso torcedor, inclusive de maneira matemática. Além disso, o torcedor contribui diretamente com o clube”.