No sábado, dia 4, chega ao fim a edição 2015 da Copa América. A decisão será entre Argentina x Chile, seleção anfitriã. O Brasil decepcionou na disputa e foi eliminado (assim como em 2011) pelo Paraguai, nas quartas de final.
O atacante Frontini, do Vila Nova, é argentino (naturalizado brasileiro) e foi questionado sobre a diferença de desempenho entre as seleções e ressaltou que a os jogadores hermanos têm mais qualidade e maior destaque atualmente. “A Argentina tem (de diferente) a qualidade dos jogadores. A questão dos esquemas táticos não foge muito, o que muda um pouco é que os jogadores argentinos têm se destacado mais. São todos jogadores de ponta, destaques nos seu times, como o Messi no Barcelona, Aguero no Manchester City, Di María no Real Madrid no ano passado. São jogadores de ponta, que estão fazendo grandes campeonatos, com boas peças de reposição. Não foge muito disso não. É mais a qualidade dos jogadores mesmo”.
O artilheiro colorado comparou o momento entre a Seleção Brasileira, eliminada nas quartas de final, e a Seleção Argentina, vice-campeã mundial e garantida na decisão da Copa América 2015. “O momento da Argentina é melhor, assim como o Brasil teve grandes momentos diversas vezes. A gente tem que analisar friamente. Há 4 anos, o momento da Espanha era melhor, os jogadores estavam em alta. Hoje o momento da Argentina é muito melhor. Os números falam por si, basta analisar”.
As quatro seleções que chegaram às semifinais do torneio são comandadas por quatro técnicos argentinos (Ricardo Gareca no Peru, Gerardo Martino na Argentina, Jorge Sampaoli no Chile e Ramón Diaz no Paraguai). Mesmo assim, Frontini não considera justo comparar a qualidade dos técnicos hermanos com os profissionais brasileiros. “Quando você é dono de uma equipe grande de fora do país e vai contratar um treinador, você olha o trabalho em geral, quais foram os clubes que ele trabalhou e o tempo que ele ficou. Aqui no Brasil não tem como, porque um treinador passa em 3, 4 times no ano. Só poderemos cobrar os treinadores do Brasil quando a gente der tempo para eles. Com 3, 4, 6 meses é inadmissível essa cobrança. O técnico argentino, colombiano tem tempo para trabalhar, faz dois, três bons anos e um time de fora considera como um trabalho bem organizado e contrata”.