Mesmo em meio à crise econômica e com aprofundamento de medidas de ajuste fiscal, os investimentos previstos em janeiro pela Celg Geração e Transmissão (GT) foram mantidos e colocados em prática ao longo do primeiro semestre. Ao menos é o que garante o presidente da Companhia, José Fernando Navarrete.
A Celg GT é uma empresa estatal de propriedade exclusiva do Governo Estadual e que não entrou no processo de federalização, em 2014, nem no de privatização, executado neste ano, da Celg D (Distribuição).
Navarrete antecipou a previsão de investimos ainda em janeiro e confirmou a efetivação dos investimentos previstos. “Estamos realizando, conforme previsto, investimento na ordem de 500 milhões de reais. Temos investimento em geração, com a nova usina no final desse ano e começo do ano de 2016, e também em transmissão em Brasília, Luziânia, Itumbiara, Barro Alto, Itapaci e também em Campo Grande, no Mato Grosso. Parte dos recursos são recursos próprios e o restante ou vem do BNDS ou vem da Caixa Econômica Federal”.
O presidente da Celg GT ainda destacou que a administração da empresa não tem qualquer relação com o Governo Federal. “Geração, transmissão da Celg GT é cem por cento goiana. Esses investimentos são feitos com esforço do Governo do Estado de Goiás. Não há participação da União”.
Os principais resultados dos investimentos serão a entrega de nova usina, para geração de energia, em Jataí, e linhas de transmissão em Brasília, Luziânia, Itumbiara, Barro Alto, Itapaci e ainda em Campo Grande (MS).
No início de 2014, a Aneelatendeu pedido feito pela Celg GT e salvou a geradora de falência. A empresa não cumpriu obrigações junto à Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) e acumulava divida de R$ 9 milhões.
*Com informações de Rubens Salomão