A diretoria do Goiás parece definitivamente estar decidida a fortalecer o time esmeraldino e mudar os rumos que vem sendo traçados no Brasileiro da Série A. Depois de oferecer um grande reajuste salarial ao atacante Érik, para segurá-lo até o final da temporada, o presidente Sérgio Rassi declarou em entrevista exclusiva à Rádio 730 que irá atrás de dois grandes nomes para qualificar o elenco e agradar o torcedor.
Durante o programa Debates Esportivos, ele declarou:
“A verdade é que não podemos ficar nessa indiferença nesse momento em que todos os times se reforçam, menos o nosso. Como presidente, tenho a obrigação de tomar atitudes e, por isso, autorizei o Harlei a trazer duas grandes contratações, com salários superiores a 100 mil reais, para dar à torcida de presente até o final desse segundo turno”.
Rassi revela também que alguns jogadores, que já estavam praticamente certos com o Goiás, ficaram para 2° plano justamente por não terem a pompa que o presidente deseja. Para ele, parece ser fundamental que os jogadores façam o torcedor contente:
“Deixamos de trazer alguns jogadores porque não eram exatamente esses nomes para ser unanimidade entre a torcida. O Léo Gamalho e o Magno Alves foram oferecidos e até negociavam, mas quero jogadores acima disso. A dificuldade fica maior por causa dos sete jogos realizados no Brasileiro e a janela fechada, mas a busca está incessante”.
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Apesar de ter liberado, as contratações seguem fora dos patamares praticados pelo Goiás no ano. O presidente avisa que ainda não sabe como irá arcar com as despesas, mas é otimista:
“Ainda não sei como pagar os salários dessas contratações, mas darei um jeito. Todos sabem que não é fácil viabilizar negócios assim quando a administração está toda comprometida em pagar dívidas que outros fizeram. Mas todo mundo está cansado desse chororô e a gente verá o que fazer daqui para frente”.
O FICO DE ÉRIK
A notícia de que o atacante Érik renovou por mais um ano com o Goiás pegou todos de surpresa, justamente pela grande vontade que o atleta demonstrou em deixar o clube ainda no início da temporada. Desde lá, ele não vem rendendo o esperado em campo e colecionando pequenas rixas internas. Rassi diz que o jogador mudou de ideia por não querer ver o Goiás sendo rebaixado e também pelo aumento salarial oferecido:
“Ele prometeu nos ajudar até o final do ano, abriu mão de um contrato de 150, 200 mil reais do Atlético-MG e se dispôs anos ajudar porque o Goiás é o time do coração dele e que não queria vê-lo sendo rebaixado. Em contra-partida eu ofereci o aumento de salário e a promessa que ao final do ano aceitaríamos propostas da europa para ele ir jogar lá. Ele saiu muito feliz e disposto, vai ser vida nova daqui para frente no Goiás”.