Vivendo dias mais tranquilos no Campeonato Brasileiro da Série B depois de um início bem ruim, onde chegou a habitar a zona do rebaixamento, o Atlético pensa agora em se estabilizar na competição para esquecer essa situação e mirar voos mais altos na tabela de classificação. Hoje o time está há sete jogos sem perder, quatro vitórias e três empates.
Essa boa fase se deve primordialmente a chegada do último pacotão de reforços, que tratou de fortalecer bem o elenco com nomes como o de Júnior Viçosa, Jorginho, Eron e Feijão. O último ainda era desconhecido, mas chegou do Bahia e logo de cara assumiu a posição de titular do Dragão. Ele comenta o fato:
“Cheguei já conhecendo o treinador, que era o Jorginho, e o agradeço muito por ter me trazido aqui para o Atlético. Lá no Bahia eu estava sem oportunidade e aqui eu cheguei e recebi a chance, não podia deixar de abraçar”.
Antes de vir para o Atlético, Feijão foi contratado pelo Flamengo como uma das grandes promessas, porém, acabou não rendendo o esperado e voltou para o Bahia e depois veio para Goiânia. Feijão lembra os dias que passou no Rubro-Negro carioca e detecta qual foi a maior dificuldade:
“É uma diferença enorme, porque lá no Flamengo tudo que você faz repercute muito. Às vezes, em time pequeno o clube precisa do jogador e fica passando a mão na cabeça. Lá não, todo mundo apanha mesmo. Além da pressão da torcida que é enorme”.
Feijão entrou no time titular do Dragão ao lado de Pedro Bambu enfrentando grande concorrência na posição, disputando com João Denoni, Régis, Anderson Pedra e Recife. Desde que entrou, ganhou a confiança dos treinadores e vem se firmando com a camisa rubro-negra.