O Goiás enfrentou o Joinville nesse domingo (20) pela manhã. Com o jogo marcado para as 11h, o termômetro chegou a bater na casa dos 45° durante a partida. A umidade também complicava demais a situação, apontando 20%. Mesmo assim, o esmeraldino conseguiu uma ótima vitória, por 3 a 0, contra o Joinville.
Ao fim da partida, os jogadores fizeram coro contra o jogo nesse horário e foram unânimes: é muito difícil jogar em Goiânia nessas condições. O primeiro a falar foi o atacante Bruno Henrique, que deu assistência para o terceiro gol do Goiás:
“O tempo estava muito seco e um calor imenso. Realmente é muito difícil jogar assim, mas a gente tentou minimizar e não ficar só olhando para esse lado e procurar jogar futebol, que é o que nós precisamos”, declara Bruno Henrique.
Outro que apontou as dificuldades foi o lateral Rafael Forster, que entrou na vaga do suspenso Diogo Barbosa e foi muito bem. Ele revela que houve um trabalho todo especial durante a semana de preparação:
“É muito calor mesmo, umidade baixa demais e a gente acaba sentindo isso. Fizemos uma preparação toda especial com os profissionais do clube, que nos orientaram e conseguiram amenizar um pouco essa situação. Mas não tem jeito, sente mesmo”.
Zé Love engrossa o coro e critica a decisão de manter o jogo em Goiânia: “Quem marcou essa partida não deve conhecer Goiânia. Não tem outra explicação, eles nunca devem ter vindo aqui. Em outros estados é até compreensível, mas em Goiânia é muito seco e calor, não pode”, declara.
Felipe Menezes, que voltou de lesão e participou da primeira etapa, disse que o horário tem que ser revisto e que não pode acontecer novamente. Apesar das dificuldades, ele comemorou a vitória e já projeta o trabalho sob comando de Arthur Neto:
“É muito difícil mesmo, complicadíssimo. Jogar em Goiânia com essa situação, calor e umidade tão baixa é desumano. Tem que ser revisto, não pode acontecer novamente. Tudo bem que é bom para os torcedores, mas tem quem ser levado em consideração também a situação dos atletas”.
“Uma vitória importantíssima, que a gente precisava demais. Além de pontuar, a gente tira também de um rival direto e, sem dúvida, nos ajuda muito a seguir para conquistar nosso objetivo. Agora vai chegar o professor Arthur Neto, vamos ter que assimilar o trabalho dele o mais rápido possível para manter uma boa sequência”.