Na noite da última segunda-feira (06) o presidente do Goiás, Sérgio Rassi, se reuniu com líderes do elenco esmeraldino para explicar sua declaração forte após a derrota para o Figueirense e saber também o porquê da tão acentuada queda de rendimento nas últimas rodadas, que acabou por colocar o time na zona do rebaixamento da Série A.
Acompanhe a entrevista completa com Sérgio Rassi, presidente do Goiás:
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Em participação no Toque de Primeira, da Rádio 730, Sérgio explicou o que foi debatido nessa reunião e quais foram suas impressões para o restante do trabalho, onde o time vai brigar com unhas e dentes pela permanência na elite. Confira as principais respostas do mandatário esmeraldino:
André Rodrigues – Presidente, o que foi falado na reunião com os atletas, qual foi o motivo desse encontro e o que eles disseram após uma derrota inesperada?
Sérgio Rassi – Tínhamos que tomar alguma atitude. Foram duas partidas com um rendimento dos atletas muito abaixo do esperado e nós como dirigentes tínhamos que pelo menos questionar o porquê do rendimento tão baixo. Sempre tive um relacionamento direto com os jogadores, olho no olho, e queria ouvir deles o que está acontecendo”.
A reunião foi bem amistosa, falei e eles falaram, ambas as partes ouviram. Eles me passaram que a oscilação do time é por causa do elenco muito jovem, não acusaram a troca de comando como causa, que era meu medo e até fiquei aliviado. Mesmo assim percebi que é necessária uma aproximação do Arthur (Neto, novo treinador) com os jogadores e imediatamente passei ao Arthur que se atentasse à isso. O Harlei está encarregado agora de cuidar da harmonia entre elenco e comissão técnica e direção do clube”.
André Rodrigues – Antes da conversa, o que o senhor achava que poderia estar causando essa dificuldade de engrenar na temporada e, diante do ocorrido, a direção agora teme um rebaixamento?
Sérgio Rassi – O rebaixamento me assusta como nunca me assustou antes, então é o momento de unir forças e não pode ser diferente. Temos que priorizar o Goiás e assim poderemos tirar o clube dessa situação. Mas se não for assim, nada do que fizer dará certo mesmo.
Eu achei que poderia ser por causa das várias trocas de técnico, que diga-se de passagem eu sempre fui contrário mas a pressão interna é enorme e acabei sendo forçado. Na verdade eu queria ter ficado com era com o Ricardo Drubscky desde o ano passado, quando ele fez um trabalho seguro e nos manteve sem sustos na Série A, mas não pude renovar com ele. Hoje me arrependo de algumas atitudes que tomei na pressão.