A inesperada derrota para o Figueirense e a pressão de estar novamente na zona do rebaixamento, fatos que de acordo com o presidente Sérgio Rassi deixaram a diretoria temendo de verdade uma queda, fizeram o clube mudar a política de premiação para tentar estimular mais a equipe nessa reta final e evitar um desastre de cair para a 2ª divisão.
Com isso, o famoso “bicho” deixou de ser pago por vitória (eram 29 cotas de 2.300 reais a cada triunfo) para ser agora por conquista de objetivo: permanência na Série A. Caso o Goiás fique na elite para 2016, o valor de 1 milhão de reais será colocado inteiramente à disposição dos jogadores, comissão técnica e demais funcionários que participam das premiações.
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Apesar de ser um valor vultoso, para o lateral Diogo Barbosa não é isso que motiva o elenco esmeraldino e sim a dignidade de cada um em não deixar o time cair: “Não mexe no nosso foco. É mais uma questão de brio, nenhum jogador quer rebaixar um time. Não é dinheiro que vai nos ajudar, é realmente manter a nossa dignidade e vencer. O grupo está unido para salvar o Goiás, porque se a gente cai vai ser ruim para todos os envolvidos: instituição, direção, comissão técnica e jogadores”.
O jogador lembra ainda que faltam nove rodadas e que há tempo o suficiente para garantir essa permanência, porém, são necessárias algumas mudanças no Verde: “Claro que dá tempo. Se o que estamos fazendo não vendo dando certo, cabe a nós agora mudar, procurar alternativas e sair dessa situação. Temos nove jogos pela frente, onde a gente vai disputar os pontos que são necessários para salvar o clube. Estamos focados nisso, o Goiás não merece estar onde está”.
DE VOLTA AOS 11
Desde a chegada de Arthur Neto (há duas rodadas) o lateral não voltou a atuar mais na equipe titular. São três jogos fora, sendo um por suspensão (vitória sobre o Joinville) e dois por opção de Arthur (derrotas para Fluminense e Figueirense). Diogo minimiza esse fato e, recebendo a oportunidade de poder voltar ao time na próxima rodada, contra o Corinthians, ele comemora:
“O novo técnico chegou e eu estava suspenso, aí ele viu o time vencer com todos jogando bem e decidiu manter a equipe, é algo normal e todo mundo entende. Mas nenhum jogador quer ficar de fora, então o que a gente tem que fazer é trabalhar e dar o máximo para ter de novo sua oportunidade. Foi o que fiz”.
“Estou muito feliz e na expectativa, tomara que isso (titularidade) se concretize. Todo jogador quer participar de jogos decisivos e essa reta final será muito importante para o Goiás. São nove jogos para provar seu valor e conseguir ajudar o time. Caso eu realmente retorne ao time titular, vou ficar muito feliz”.