Nessa quinta-feira, o presidente do Vila Nova, Gutemberg Veronez, participou da “Hora do Esporte” na Rádio 730 e falou qual a posição do clube colorado sobre as diversas informações divulgadas acerca do público do jogo de segunda, contra o Brasil/RS.

“Primeiro: a Trip é uma prestadora de serviço do Serra Dourada e não do Vila Nova. Ela não tem nenhum vínculo de contrato de prestação de serviço com o Vila Nova Futebol Clube. Quem é contratada para checar, fazer emissão de ingressos e controlar a entrada do público no Serra Dourada é a “Acesso Mais”. Essa nós temos um contrato vigente de prestação de serviço, onde ela fornece os dados para o borderô oficial. Qualquer outro papel, seja da Trip, da Trop, da Trupe, não tem nenhuma validade para o Vila Nova e, acredito que também para a Federação Goiana. Nada também impede o administrador do Serra Dourada contratar uma empresa e tentar monitorar, mas oficialmente, o borderô é o que encaminhamos para a FGF”.

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Guto ainda garantiu que toda a negociação de ingressos feita com a “Rei Petro” é legal perante a lei. “Foi a forma que o presidente executivo achou de viabilizar o Vila, com a sugestão e o aval dos conselheiros. O que não posso,  por uma clausula de sigilo, é informar o valor do contrato. Se é vendido por 100 reais ou por um milhão, só compete ao Vila Nova, ao COF e ao Conselho. Se eu estiver fazendo algum rolo, tenho certeza que o COF vai pedir minha cabeça e vai mandar me prender. Todos os meses presto conta para o Conselho Deliberativo e as contas são aprovadas. É um mecanismo de negocio que nós implantamos e que fez o Vila sair da UTI e sobreviver nesse ano de 2015. A coisa é muito simples e estão arrumando chifre em cabeça de macaco”.

Acompanhe a participação completa de Gutemberg Veronez na “Hora do Esporte”:

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O mandatário do Tigrão fez questão de ressaltar que o clube está com as contas em dia atualmente. “Busquei vários parceiros e o que abraçou o Vila e comprou a situação foi a Rei Petro. O que o torcedor precisa saber é que, nesse ano, de janeiro até hoje, o Vila Nova não tem nenhuma folha atrasada, não perdemos nenhum jogador por atraso no FGTS, estamos com as contas e todos os bichos em dia. A categoria de base está rigorosamente em dia”.

Outros parceiros?

O presidente colorado lembrou que, no começo do torneio nacional, outra empresa foi parceira do clube na questão ingressos, mas acabou preferindo não dar continuidade. “No início da nossa campanha na Série C, começamos a vender para outra parceira, a Saga Nissan, que comprou alguns jogos. Devido ao insucesso de público naquele momento, ela não achou viável mais e optou por não comprar mais os jogos. Isso porque fomos campeões da Divisão de Acesso e esperávamos um público de 20 mil pessoas na estreia contra o Cuiabá e tivemos 5.900 pessoas, se não me engano. Isso é uma relação comercial, é um negócio”.

Veronez ainda revelou que, antes do acerto com a Rei Petro, tentou outras empresas para realizar a parceria. “Eu ofereci a “Acesso Mais” comprar o restante da Série C, como eles compraram Vasco x Vila Nova em 2014. Tudo dentro da lei, da legitimidade com contrato. o Leandro que é o proprietário e o Roni, que é parceiro, falaram que não tinham interesse, pois achavam que seria um negócio de risco, já que não tinha garantia que o Vila chegaria numa final”.