Apesar de nova derrota, Gilberto Pereira vê evolução na equipe

Na noite dessa terça-feira, o Atlético acabou derrotado por 2 x 0 pelo Sampaio Corrêa, no Maranhão. Após o revés, o terceiro consecutivo da equipe rubro-negra, o treinador Gilberto Pereira concedeu entrevista exclusiva ao repórter Juliano Moreira, da Rádio 730 (única emissora goiana acompanhando o Dragão) e viu evolução na equipe, apesar do novo tropeço.

“Primeiro, temos de entender como foi o jogo. Até acho que a derrota atípica foi contra o CRB (goleada por 4 x 1 no sábado), já que hoje tivemos, de novo, alguns erros individuais, mas a equipe tentou alguma coisa. Já voltou a ter um pouco de personalidade, mesmo não sendo o necessário para que o Atlético saísse aqui dentro com vitória. Culminou com alguns erros de principiantes, de ultrapassagem, de dar um chutão”.

O comandante rubro-negro espera que o time consiga assimilar a derrota rapidamente e já entre com atenção total no duelo de sábado, contra o Macaé. “São coisas que não podemos cometer, porque o campeonato tem altos e baixos e nós entramos em um momento de dificuldade, perigoso na competição e com isso não podemos correr esses riscos que nós corremos. Houve, pelo menos, um bom volume de jogo, o que nos dá esperança de fazer jogos interessantes, principalmente em um momento crucial. Temos de ter equilíbrio para assimilar essa derrota, já que derrota nunca é fácil. São 3 jogos com derrotas, é um momento complicado, mas precisamos ter esse equilíbrio para poder acabar fora da zona de rebaixamento”.

Com 43 pontos, o Atlético está na 14ª posição, com 4 tentos a mais que o Macaé, que abre a zona de rebaixamento. E é exatamente o time carioca o próximo adversário do Dragão, às 21h de sábado, no Serra Dourada. Gilberto ressaltou que sempre cobrou maior atenção do elenco. “Se você lembrar lá atrás, eu sempre alertei, porque vi muita gente, da imprensa mesmo, falando que já estávamos garantidos (na Série B), e eu fui alertando. Infelizmente, o jogador de futebol desconcentra um pouquinho porque ele lê, ele escuta comentários. Com isso, desfocamos do trabalho. É normal oscilar no campeonato, e entramos em um momento de oscilação negativa. Agora, depende somente de nós. O duro é quando dependemos de outros. Temos de valorizar os momentos bons e consertar o que fizemos de errado”.

O técnico ainda ressaltou que não identificou nenhum atletas que esteja com a cabeça  fora do clube nesse final de temporada. “Eu sozinho não faço isso. Temos uma comissão técnica, cada um com sua opinião, com sua leitura de jogo. Então, temos de buscar uma formação para terminarmos bem o campeonato. Não é que não estão querendo, mas alguns têm seus limites, que ficam evidentes nos jogos, não só nos treinos”.