Durante toda a temporada surgiram conversas de que o goleiro Márcio, ídolo e capitão do Atlético, poderia “virar a casaca” e ir jogar no rival Goiás. O fato é que isso nunca passou do campo da especulação e agora já no final da temporada e com o possível interesse do São Paulo no arqueiro esmeraldino Renan, os rumores sobre a transferência voltaram a crescer.

Nessa sexta-feira (27), durante o programa Debates Esportivos, o goleiro Márcio esclareceu os fatos ao vivo e não fez nenhuma questão de esconder a situação. Primeiramente ele reforçou que não recebeu nenhum contato do Goiás:

“São rumores, até agora são apenas rumores. Ninguém me procurou oficialmente, esse ano só tive uma proposta do futebol paulista mas eu estava na disputa da Série B e não quis nem negociar. Sobre o Goiás nada aconteceu ainda, não tive nenhum contato direto com o Harlei”, esclareceu.

Porém, Márcio não escondeu que ter seu nome ligado ao Goiás é motivo de orgulho e deixou bem claro que não descarta a possibilidade. Ele explica que seu empresário, Emerson “Bicuda”, com quem começou a trabalhar nesse ano, tem um bom relacionamento com Harlei e está autorizado a receber propostas:  

“Ele (Emerson ‘Bicuda’) me falou que tem um bom relacionamento com o Harlei, mas nunca entrei no mérito de querer saber se teve proposta oficial ou não. Não vou ser demagogo, no futebol isso acontece e há essa possibilidade sim e fico feliz de meu nome estar sendo cogitado em uma grande equipe, mesmo sendo rival do Atlético. Sinal de que meu trabalho é bem feito”.

O goleiro completa: “O Emerson tem carta branca para negociar, mas eu não acredito muito nessas conversas de Goiás. Eles estão muito bem servidos de goleiro, sempre bato nessa tecla porque é verdade. Esse papo na verdade faz é encher meu ego, é muito gratificante ver que tem times interessados no meu futebol. Mas por enquanto está só no campo das especulações”.

De férias antecipadas, Márcio se preocupa no momento apenas em curtir a família. Sua esposa está grávida de gêmeos e ele se atenta exclusivamente à isso. Mas, logo que voltar à Goiânia, ele diz que pretende analisar como calma a situação: “Na próxima terça (01) ou quarta-feira (02) estarei em Goiânia. Se tiver alguma coisa, não vou esconder de vocês, falarei. Se tiver vamos sentar e negociar e ver o que for bom para todos os lados”, finaliza.