Na noite da última sexta-feira (18), 295 ônibus da Rápido Araguaia (R.A.), do grupo Odilon Santos, foram retirados de circulação em Goiânia e região metropolitana. Isso porque uma determinação judicial do Banco Volkswagen, que financia os veículos, alega falta de pagamento da empresa de transporte coletivo.
A liminar que deferiu o pedido foi dada pelo juiz de plantão do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP), e cumprida em caráter precatório pela Justiça de Goiás. Todos os ônibus apreendidos foram encaminhados para um pátio de uma empresa de leilões às margens da BR-153, em Aparecida de Goiânia, na madrugada de sábado (19).
A R.A. é detentora de 50% da concessão do sistema de transporte coletivo da região metropolitana da capital, e serve como espelho no processo de licitação de 2008. Por falta de veículos, a empresa teve de utilizar emprestados ônibus das demais concessionárias para conseguir operar.
Para esta segunda-feira (21), de acordo com informações da Companhia Metropolitana de Transportes Coletivos (CMTC), a expectativa é que pelo menos 90% da frota esteja nas ruas. A Rápido Araguaia deverá utilizar 7% da sua frota reserva para causar o menor impacto possível aos usuários.