O Atlético tem no gol o seu grande símbolo do ressurgimento atual no cenário goiano e nacional. Único remanescente do elenco campeão da Série C em 2008, que recolocou o Dragão entre os principais times goianos e brasileiros, o goleiro Márcio é o maior ídolo recente do clube e dono indiscutível da camisa 1.
Em 2016, porém, outro goleiro busca encontrar seu espaço no time campineiro. O jovem Marcos, de 22 anos contratado junto ao Mirassol, também quer começar a ser visto na história atleticana. Sabendo de toda importância de Márcio, ele destaca que trabalha todos os dias como se fosse o titular, mas faz questão de enaltecer e apoiar o concorrente como camisa 1:
Mais do Dragão:
Pedro Bambu enfatiza boa pré-temporada e espera títulos em 2016
Atlético contrata lateral ambidestro Matheus Ribeiro
“Continuo treinando firme e forte como sempre, me dedicando a cada dia para buscar meu espaço. O Márcio tem toda sua história no Atlético e faz por merecer, treina muito bem todos os dias, ele merece a camisa 1. Mas eu estou correndo, trabalhando firme e forte para quando a oportunidade aparecer eu estar bem e dar conta do recado”.
E o respaldo de Marcos se deve muito também ao trabalho que realiza junto com Márcio. O jovem revela que apesar da briga pela posição, ele recebe muitos conselhos do veterano goleiro:
“A agente aprende muita coisa. Ele nos ensina bastante dentro e fora de campo, dá conselho e quer sempre estar ajudando. Como trabalhamos juntos todos os dias, eu acabo me espelhando nele, é um exemplo não só para os goleiros mas para qualquer outro jogador”.
Marcos inclusive começou a temporada como titular no primeiro amistoso do Dragão, já que Márcio apresentou um forte resfriado no dia que o time enfrentou o Gama-DF. O jovem revela que valoriza e muito essas oportunidades que acabam aparecendo:
“Esses jogos treinos acabam nos dando chance de mostrar ao treinador que ele pode contar com a gente, que temos condições de ajudar o time. Ano passado também joguei três partidas oficiais, acho que fui bem e mostrei que tenho potencial. Não vejo a hora de jogar novamente”, finaliza.
