Depois que a Lei Pelé foi sancionada no Brasil acabando com o Passe arrasando com os Clubes e fortalecendo a figura do empresário ou agente de atleta, temos visto no futebol brasileiro uma classe que manda e desmanda tornando os times e dirigentes meros figurantes de um negocio que envolve milhões de dolares.
Agentes e atletas querem tudo só pra eles, e seus mantenedores, os Clubes, ficam a ver navio. Alem disso, apesar dos altos salários, os jogadores não tem nenhum compromisso com os objetivos de seus empregadores, se ganhar ganhou, se perder tambem não faz nenhuma diferença. Para piorar, não raro, jogador faz corpo mole pra sacanear um tecnico, dirigente, ou para protestar por atraso de pagamento. Um exemplo, Michel Bastos no Sao Paulo.
Porque os dirigentes não se unem e tentam mudar um pouco essa lógica? Porque eles aceitam passivamente essa condição sem se movimentar? A resposta é porque eles são amadores e estao tratando com profissionais e sao facilmente ludibriados por esses.
Algo que poderia ser feito no contrato de atletas era inserir cláusulas de produtividade. Por exemplo, o jogador teria como salario um valor X, mas para isso ele teria que atuar minimamente um certo numero de jogos por temporada. Tambem poderia ter esse salario caso o time atingisse um determinado objetivo. Caso contrario nesses dois exemplos, o atleta teria deduções em seus vencimentos de acordo com objetivos não alcançados. Penso que assim, o jogador teria mais interesse em se dedicar mais, se envolver com as metas e consequentemente o torcedor pelo menos ganharia e veria jogos de um time mais aguerrido.