A oposição classificou de “ridícula” a política externa brasileira ao endossar as criticas de artigo do jornal “Financial Times” ao estilo de negociação do governo federal no exterior.
Os oposicionistas afirmam que as “gafes” cometidas pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao defender posições polêmicas na comunidade internacional podem colocar em risco do pleito brasileiro de ocupar uma vaga no Conselho de Segurança das Nações Unidas.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva fez uma defesa de sua política externa e da relação com os países da América do Sul. Lula afirmou que o Brasil cresceu, deixou de ser coadjuvante no cenário internacional e criticou o desequilíbrio nas relações entre as nações do Norte e do Sul.
Na avaliação do presidente, o Brasil vive hoje um outro momento no cenário internacional e deixou de sofrer do “complexo de vira-lata”. Ele defendeu as viagens que fez à África como uma forma de diversificar a parceria comercial do Brasil. Ao se referir à relação com os vizinhos da América do Sul, Lula disse que muitos gostariam que ele tivesse sido duro com o presidente da Bolívia, Evo Morales, na discussão em torno da compra do gás boliviano pelo Brasil; e com o presidente do Paraguai, Fernando Lugo, na negociação em torno do reajuste da tarifa da energia elétrica produzida pela usina de Itaipu.
Lula ainda disse que o Brasil deveria pagar à Bolívia um preço justo pelo gás e que o Paraguai realmente precisava de mais dinheiro de Itaipu.