A Aparecidense enfrenta o Gama, nesta quarta-feira (20), às 21h30, pela semifinal da Copa Verde. O time terá que atuar no estádio Serra Dourada por conta do regulamento não permitir jogar a semifinal em um local com capacidade inferior a 10 mil torcedores.
O diretor de futebol do clube, João Rodrigues, o Cocá, se posicionou de forma contrária a isso e destacou o absurdo da Aparecidense ter que jogar fora do Aníbal Batista de Toledo, em Aparecida de Goiânia, que é um estádio aconchegante para o seu torcedor.
“É o maior estádio do Estado e pode ser também um dos piores do Brasil. Eu preferia jogar na minha casa, mas como o regulamento obriga a gente a jogar em um estádio seja acima de 10 mil, vamos jogar nesse elefante branco. Eu acho que é um estádio arcaico”, disse indignado.
Para ele, o maior problema dentro de campo é pelo fato dos jogadores estarem acostumados com um gramado e serem obrigados a mudar. Além disso, fora de campo, a torcida fica prejudicada. Apenas as cadeiras serão abertas ao público. Cocá espera uma boa exibição, mesmo atuando em outro estádio.
“Nosso time já não tem muita torcida e jogar em um estádio daquele praticamente fica em um campo neutro. Mas o nosso time conhece o Serra Dourada e esperamos fazer um grande jogo para ter uma vantagem em Brasília”, afirmou.
Cocá acredita que a Aparecidense tem condição de vencer e tentar a classificação para a final da competição. “Se jogar o que sabe, eu não tenho dúvida que a gente tem todas as condições de disputar o título, mas respeitando o Gama porque é um time de tradição. Esperamos sair vencedor nesse jogo”, finalizou.
