O boletim epidemiológico divulgado nesta semana pelo Ministério da Saúde aponta que, até o dia 16 de abril, 1.168 casos de microcefalia e outras alterações do sistema nervoso foram confirmados no Brasil.
Todos os casos informados pelos estados estão sendo invetigados para confirmar a relação com o vírus Zika e outras infecções congênitas. Para evitar que o Aedes Aegypti continue transmitindo dengue, Zika e Chikungunya, é preciso que o mosquito pare de nascer, como destaca o ministro da Saúde, Marcelo Castro.
“É preciso destruir todos os potenciais criadouros do mosquito e distribuir larvicidas naqueles potenciais criadouros que a gente não pode destruir, vendando as caixas d’água, botando tela, enfim, fazendo todas as ações necessárias para que o mosquito não venha a nascer”, ressalta.
Na opinião do secretário executivo adjunto do Ministério da Saúde, Neilton Araújo, é preciso que a população continue com ações de combate ao mosquito, mesmo após o término do período de chuvas.
“Vai diminuir as chuvas, vai diminuir o número de criadouros, mas não desaparece. É preciso que a gente mantenha uma vigilância permanente, regular e competente, para que a gente não tenha em novembro e dezembro, quando chegar o novo período de chuvas, a repetição de tudo o que a gente viu acontecer esse ano”, pontua.
Até este sexta-feira (22), mais de 7 mil casos suspeitos de microcefalia foram notificados pelo Ministério da Saúde. Desse total, 2.241 foram descartados. Outros 3.741 continuam em investigação. Só em Goiás, 75 casos estão sendo investigados, nove deles já foram confirmados, e 37 descartados. O acumulado de casos entre 2015 e 2016 é de 121.
Com informações do repórter Jerônimo Júnio