Goiás definido para a grande decisão do Campeonato Goiano? Sim, pelo menos na cabeça do técnico Enderson Moreira, que ainda não confirma qual será o Verdão que vai entrar em campo a partir das 16 horas de domingo, no Serra Dourada, contra o Anápolis.

Em entrevista coletiva, o comandante esmeraldino falou sobre as mudanças testadas nos treinamentos durante a semana. “A gente tem testado algumas possibilidades. Embora as pessoas achem um absurdo falar que, depois de 18 jogos, o grupo está sendo formado, quem trabalha com futebol sabe que um grupo que está em formação alterna muito momentos de qualidade com outros momentos que as coisas não acontecem tanto assim. É um grupo muito novo em termos de decisões, que participou pouco de momentos decisivos, em que a pressão é muito grande”.

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O treinador comentou que a tendência é que Daniel Carvalho não inicie a final entre os titulares, enquanto Léo Sena deve mesmo começar o confronto no time principal. “Daniel é mais difícil de acontecer, apesar dele estar recuperado da lesão, não sabemos se ele suportaria todo o tempo. Sobre o Léo, se ele for bem, vão falar que ele estava preparado. Se ele for mal, vão falar que o treinador queimou o jogador. É sempre assim. Depois do resultado é que vamos caçar as bruxas ou enaltecer alguma coisa que possa tentar explicar o que, no futebol, feliz ou infelizmente, é explicar o inexplicável. Na minha concepção, ele é um jogador preparado, assim como os outros garotos que participaram, como o Thales, por exemplo”.

A conquista do estadual seria um passo muito importante para o plantel alviverde para a sequência da temporada, de acordo com Enderson. “O Campeonato Goiano não é o fim de tudo, pelo menos na minha cabeça. Tem de ser um momento extremamente importante para gente. Levantar uma taça seria muito importante para o aspecto psicológico para aquilo que vamos enfrentar durante o ano e, uma derrota pode trazer duvidas para a equipe”.

O comandante do Verdão não poupou elogios ao adversário da final, comparando o estilo de jogo das duas equipes. “O Anápolis montou um time com grande representatividade técnica, com jogadores experientes, que não vão chegar no Serra e se assustar com o Goiás. É uma equipe que chegou com autoridade para a final e conseguiu se classificar bem diante de uma equipe que vinha muito bem (Atlético). É uma decisão de forças muito parecidas, entre times que gostam de jogar, de jogar tecnicamente com os atletas”.