O promotor do Ministério Público de Goiás (MP/GO), Érico de Pina, participou hoje (27) do programa Cidade Urgente, da Rádio 730, e criticou a paralisação do transporte na capital, nesta segunda-feira. Segundo ele, com base na Constituição Federal, as greves são permitidas, mas a ação feita ontem foi abusiva e, agora, pedirá mais fiscalização.

De acordo com ele, que pertence ao do Núcleo de Apoio ao Consumidor do MP, a paralisação foi irresponsável e reflete a desorganização dos sindicatos, que descumpriu a lei de greve, que estabelece critérios. Na oportunidade, quase 400 mil usuários ficaram à pé.

“É bom ressaltar que o direito de greve está na Constituição Federal. Todavia, tem limites. Esses limites são, exatamente, a comunicação prévia de 72h, assembleia geral… Nos serviços de primeira necessidade não se pode fazer uma greve repentina e deixar como aconteceu ontem”, lembrou Érico de Pina.

ATENÇÃO ESPECIAL

Como defensor dos direitos do consumidor, o promotor também comentou sobre atenções especiais dadas ao transporte coletivo. Para ele, ações nesse sentido são feitas mediante investimentos: criação de corredores e melhoria nos terminais.  

“A gente está tentando fazer isso gradativamente. Passo a passo. Já conseguimos a implantação dos corredores T-7 e T-9. Iniciamos um trabalho com a CMTC, AMOB e AMT para os corredores da 24 de Outubro e também da T-63, que é o próximo passo”, prometeu Érico de Pina.

PRAÇA DA BÍBLIA

Ainda na entrevista na Rádio 730, o promotor disse que o MP se reuniu várias vezes com a Metrobus para discutir a ampliação do terminal da Praça da Bíblia. Segundo ele, as obras vão começar no próximo mês e, passo a passo, vão melhorar a frequência dos ônibus nas linhas criticas.

“E outras medidas de tentar diminuir os gargalos do trânsito em Goiânia, que faz com que a frequência piore muito. A luta não é fácil. É dura. Mas vamos chegar lá”, objetivou promotor de justiça do MP, Érico de Pina, entrevistado de hoje do programa Cidade Urgente, da Rádio 730.