O Goiás anunciou a contratação de um dos principais técnicos do futebol brasileiro, um comandante de primeira linha e no mesmo nível de Luxemburgo, Muricy, Paulo Autuori e outros que se destacam e conquistam título nacionais. Leão já esteve na Seleção Brasileira e só não continou porque por lá a coisa não é tão séria como deveria. Foi campeão brasileiro pelo Sport e Santos, e no seu curriculun consta a passagens por grandes clubes.
É chato, cobra muito, não está nem aí para imprensa e torcida, tudo isso está no seu perfil. Mas isso pouco importa ou importará se ele realizar boas campanhas com o Goiás na Copa Sulamericana e no Brasileirão. Sempre considerei o seu nome uma boa para a Serrinha. Em competição nacional é preciso que tenha técnico de ponta, ano passado faltou isso na hora da queda de rendimento da equipe na returno da Série A.
Se a contratação do Leão foi um acerto, se ela é motivo de euforia e esperança por parte da torcida ela causou e continua causando um mal estar entre os dirigentes do Goiás.
O principal nome entre eles – Haile Pinheiro ficou sabendo da contratação do novo técnico através da imprensa – Não deveria. Pela importância que tem e pelo cargo que ocupa, deveria ser consultado e comunicado antes. Isso causa um mal estar desnecessário que deveria ser evitado.
Com a saída de Edminho Pinheiro, o novo homem forte na Serrinha parece ser agora Melchior Luiz Duarte Filho que entendo que já deveria ter sido presidente do Goiás (tanto ele como Paulo Rogério e Edminho). Ele esteve na apresentação de Leão e em entrevista ao repórter Edson Júnior disse que outras novidades vão aparecer ainda esta semana no clube. Notícia boa para o torcedor que sonha com um time competitivo, bem diferente do que foi eliminado em uma semana na Copa do Brasil e no Goianão.
Que o “mal estar” seja resolvido, que os ciúmes não apareçam e que o racha que aconteceu nas eleições que levaram Raimundo Queiroz a presidência não aconteça novamente.