Pré-candidato ao Governo do Estado pelo PMDB, o ex-prefeito de Goiânia, Iris Rezende, foi o entrevistado desta quinta-feira, 29, do quadro Opinião Livre, do Jornal 730.

No Estúdio da Rádio 730, ele  foi questionado por Altair Tavares, Marcelo Heleno e Eduardo Horácio. O pré-candidato revelou que aproveitou a saída da prefeitura para descansar um pouco, pois estava à frente do Paço há cerca de cincoanos, em um ritmo acelerado de trabalho. 

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Iris já começa o contato com lideranças no interior do estado com o objetivo de angariar apoios e formar alianças. “Estamos em  um momento de formação de equipe e organizando o plano de governo”, informou.

ESTRADAS

O ex-prefeito da capital informou que, a questão das rodovias estaduais será uma de suas prioridades no projeto de campanha. Iris criticou o projeto Terceira Via, criado por Marconi Perillo, que, segundo ele, é ineficiente.

“O Estado contava com a estrutura do Dergo, que desenvolvia com muita competência essa questão. Acabaram com uma estrutura e criaram este projeto, quefoi  um desastre. Entregaram as estradas para empresas que não tinham nenhuma experiência e isso foi um erro”, criticou. “Que programa é esse que não é capaz de conservar uma estrada?”, questionou ainda.

DÉFICIT

O pré-candidato informou que acompanha, com muito cuidado, as gestõesdo Governo desde que o PMDB deixou o Estado, em 1998. Iris elogiou o governador Alcides Rodrigues, por ter a coragem de revelar a situação em que assumiu o governo. PR

“Ele é um homem moderado, mas mostrou o Estado que ele recebeu e ninguém pode negar isso. Um déficit de R$ 100 milhões por mês não tem explicação.Um governo que gastava tanto dinheiro sem fazer nada. A verdade é essa”, avaliou, referindo-se à gestão anterior à de Alcides.

De acordo com Iris, ele deixou a prefeitura pois não poderia ficar omisso à algumas situações e destacou que há discussões que precisam ser levadas em conta no  processo eleitoral. “Nós não podemos permitir que uma questão, como a do déficit fique tapada em  um processo de escolha de novos governantes”.

Para o candidato, o eleitor não terá dificuldades para escolher o novo governante do estado. “Essa será a mais fácil para o povo escolher. Todos os que estão se colocando na disputa já estiveram com o poder na mão. O povo sabe quem presta e pode tirar o estado do buraco”.