O Ministério Público de Goiás denuncia dois médicos e dois atendentes por homicídio culposo de uma menina de 5 anos. O caso ocorreu em 2008.
De acordo com o promotor de Justiça, Saulo de Castro Bezerra, os médicos Juliana Alves Braga de Sá e Rafael Haddad, e os atendentes Keile Cristina Batista Nunes e Juliano Gervásio de Souza deixaram de agir dentro dos parâmetros profissional que culminaram na morte de Eduarda Lia Barbosa Martins.
Segundo a denúncia, no dia 5 de julho de 2008, Eduarda teve um mal súbito no Parque Areião. Depois de ser atendida por uma equipe do Samu, ela foi encaminhada ao Hospital de Urgências de Goiânia (Hugo). Keile e Juliano teriam constatado que a menina precisava de atendimento em UTI, então como ela era segurada do Instituto de Assistência dos Servidores Públicos do Estado de Goiás (Ipasgo), ela foi “oferecida” a Haddad. Juliano também teria participado da negociação.
O promotor afirma que mesmo sabendo que o Hospital São Lucas não tinha pediatra no momento, e que a UTI não tinha aparelhos adequados, a menina foi encaminhada para o local. Depois de passar duas horas sem atendimento de um pediatra, a menina morreu por insuficiência respiratória e edema agudo pulmonar.
O promotor Saulo ainda adianta que vai representar os denunciados no Conselho Regional de Medicina e no Conselho Regional de Enfermagem, relatando os graves fatos da denúncia criminal.