Uma das palavras que pode definir o sentimento dos atleticanos após o empate contra o Oeste é frustração. O Rubro-Negro vencia o jogo até os 47 do segundo tempo e estava reassumindo a vice-liderança. No entanto, o Rubrão empatou e fez os torcedores do Dragão deixarem o Serra Dourada com um gosto amargo.
Durante a preparação para o confronto contra os paulistas, Marcelo Cabo salientou que esta partida seria uma das mais complicadas do campeonato. Para ele, o adversário tem um estilo de jogo atípico e, por isso, era necessário que o Atlético tivesse aproveitado as oportunidades de matar o jogo.
“Saímos chateados porque sabíamos que enfrentaríamos uma equipe com o plano de jogo diferente. Treinamos e trabalhamos em cima do que eles fazem. Fomos felizes na escolha do nosso plano tático. Tínhamos a vitória até os 47 do segundo tempo. Tivemos três chances claras para matar o jogo. Sabíamos que se não matasse, correríamos esse risco porque eles iam se atirar no final”, afirma.
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Vaias
Após o tropeço, o comandante rubro-negro foi para o vestiário sob vaias de alguns torcedores e aplausos de outros. Cabo minimiza o evento e garante que entende os atleticanos, mas ressalta que confia no seu trabalho.
“Eu respeito a torcida. Não tem problema ela me chamar de burro, me cobrar, me chamar de retranqueiro. Eu sei o que eu faço. Estudei para isso, trabalho para isso. Sei o grupo que tenho. Se fizéssemos 3 a 0, a postura deles seria diferente. Eles pagam ingresso, eu respeito a torcida. É o nosso maior patrimônio”, completa.