Na quinta-feira, o Estádio Olímpico Atahualpa, em Quito, será palco do confronto entre Equador x Brasil. A partida, que terá início às 18h (horário de Brasília) marcará a estreia de Tite no comando técnico brasileiro e contará com cobertura da Rádio 730 (o repórter Juliano Moreira está no Equador).
O treino desta terça-feira foi fechado para à imprensa (apenas os primeiros 15 minutos foram liberados). Em entrevista coletiva, o volante Casemiro comentou o “mistério” sobre a escalação, destacando que está à disposição para desempenhar qualquer função. “É importante ter essa dúvida até para complicar a preparação da equipe adversária. “Estou preparado para fazer a função que o Tite pedir. Estou aqui para ajudar em qualquer posição. Sem dúvida, o Neymar é a grande estrela do time, mas não podemos colocar uma carga sobre ele, pois todos nós temos qualidade e não estamos aqui por acaso”.
O atleta comentou sobre o estilo de jogo que a equipe canarinho deve ter agora que passa a ser comandada por Tite, destacando que ele segue uma tendência mundial. “O futebol está assim. Hoje em dia, se você for ver qualquer equipe jogar, todos estão marcando atrás da linha da bola e saindo forte nos contra-ataques. O professor Tite está fazendo o que o futebol está mandando”.
Volta por cima
Com 9 pontos em 6 rodadas, o Brasil ocupa a 6ª posição e, hoje, estaria fora da Copa do Mundo da Rússia-2018. Apesar disso, o jogador do Real Madrid garantiu que, apesar de enfrentar o vice-líder (com 13 pontos), a seleção brasileira tem totais condições de conseguir um bom resultado fora de casa.
“O momento do Brasil não está sendo bom, mas tenho certeza que estamos preparados para dar a volta por cima. Será um jogo de igual para igual, pois hoje em dia não existe equipe boba. Todo jogo é difícil, todo jogo é duro e temos de nos adaptar o quanto antes. Sabemos que é um jogo dificílimo, mas temos de ir em busca da vitória”.
Além do adversário em campo, outra dificuldade já esperada é a altitude. Por isso, o elenco brasileiro se apresentou em Quito na noite de domingo, buscando se adaptar às dificuldades “naturais”, como lembrou Casemiro. “É um tempo complicado para se adaptar, mas chegamos domingo para nos acostumar com a altitude, com a bola”.