A derrota para o Bahia foi a primeira de Gilson Kleina no comando técnico do Goiás. Até então, o comandante tinha vencido o Ceará e empatado com o Vasco no Serra Dourada. Mas, no primeiro embate fora, Kleina conheceu o revés e saiu de campo com a convicção de que muitos erros precisam ser corrigidos.

Segundo o treinador, o confronto em Salvador mostrou falhas que não vinham acontecendo. Kleina lamentou o segundo tempo ruim do Verdão e reconheceu que o plano de jogo elaborado pela comissão técnica não funcionou.

“Tivemos uma estratégia de entrar com jogadores rápidos para termos o contra-ataque, que aconteceu pouco. Nossa equipe ficou um pouco nervosa no início do jogo. Depois nos encontramos, reagimos e até terminamos o primeiro tempo melhor. No segundo tempo não voltamos bem. Não gostei porque aceitamos essa situação. Tínhamos que ter um pouco mais de leitura, de tranquilidade. Aceitamos a pressão de uma forma que não pode acontecer. Tomamos os gols. Trabalhamos muito pouco em cima da nossa estratégia”, afirmou.

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A explicação

Nos três jogos sob o comando de Gilson Kleina, Léo Gamalho entrou em todos na etapa complementar e anotou um gol em cada duelo. Contudo, o aproveitamento não foi suficiente para que o centroavante ganhasse a titularidade, que permaneceu com Marcão. O técnico justificou a opção dizendo que o entrosamento e a luta do titular o credenciaram para iniciar a partida.

“O Marcão também luta. O Léo (Gamalho) está conquistando o espaço dele. Não adianta eu fazer uma troca a cada jogo. Assim não terei nunca um entrosamento. O Léo está entrando e fazendo os gols. Claro que ele pode ser merecedor de iniciar, mas não posso deixar de enaltecer o Marcão, que luta pela gente e hoje foi sacrificado porque não tivemos a transição com os laterais”, pondera.

Gilson Kleina comandará o Goiás na próxima vez na sexta-feira, 23, às 21h30, contra o Oeste, na Arena Barueri. O treinador tem a missão de afastar o Esmeraldino da zona de rebaixamento. Com 26 rodadas passadas, o clube tem 31 pontos e está em 15º.