O Vila Nova vai baleado para o clássico deste sábado, 15. O Tigrão tem sete desfalques confirmados e pode ter a baixa do atacante Moisés. Com tantos problemas, o treinador Guilherme Alves demonstra preocupação, principalmente por conta do entrosamento da equipe.
“Não é que você tem um ou dois desfalques. É quase 60% da equipe. Principalmente na zaga, tivemos um cuidado muito grande com o Reniê e o Geladeira. Não tem muito o que inventar. As escolhas foram basicamente para não tirar ninguém da sua zona de conforto, da sua característica. Vamos para um clássico que há muitos anos o Vila não ganha e, quando temos a oportunidade de fazer um jogo parelho, perdemos seis atletas. O principal da perda não é em relação à qualidade de quem entra, mas perdemos duas coisas primordiais no futebol: conjunto e ritmo de jogo”, afirma.
A última vitória colorada contra o Goiás foi em 2012, mas, apesar das dificuldades, o torcedor vilanovense acredita na quebra do tabu. Prova disso foi a presença dos fãs do Tigre no último treinamento antes do jogo.
Guilherme Alves considera que o apoio da torcida é fundamental para o time e usa a palavra ‘superação’ para definir o que espera dos jogadores neste sábado.
“Confiança total, todo mundo sabe que vai ser um jogo de superação. Quando você perde 60% da equipe, não existe mágica, o que mais vai pesar é o ritmo de jogo. Podemos contar também com a torcida. Ela sim pode ser um fator que pode fazer a diferença. Vamos colocar um time competitivo, fazer o mais simples, mas é o dia da superação e da torcida e acredito que a torcida fará a diferença”, diz.
Alegria
Mesmo com o clima de tensão que tomou conta do Vila Nova no início da semana, o que se viu na manhã desta sexta-feira, 14, foi alegria. Jogadores, comissão técnica e funcionários do clube lançavam muitos sorrisos, ressaltando o discurso do treinador de que o clima no plantel é dos melhores.
“Estamos com um clima muito bom de relacionamento. Temos um vestiário único, sem divisões, conseguimos ter um ambiente de superação, o pessoal de fora tem dado muito apoio para os atletas que vão entrar amanhã. É uma coisa que priorizo nas equipes em que eu comando. Existe uma ansiedade grande. Conversamos bastante, até porque não foi uma semana normal, perdemos o presidente, temos muitos desfalques. Só que o ambiente é muito bom”, pondera.