Olá, torcedor. Aqui é o Pedro Henrique Geninho, por aqui exatamente no fim da noite deste sábado, dia 15 de Outubro de 2016, ás 23h37 minutos. Neste espaço tão especial para mim, onde semanalmente eu publico informações diárias do Atlético Clube Goianiense. Ás vezes opiniões, críticas, sugestões e etc.

No entanto, a partir desta data, gostaria que este espaço não fosse tão somente deste humilde repórter. Estarei à procura daquele torcedor Atleticano de verdade, aquele ou aquela de muitas histórias boas pra contar.

Sabe aquele torcedor que tem orgulho deste clube? Conhece algum? Sabe onde eu o encontro? Pois é, estou à procura dele.

Neste espaço, eu gostaria de poder publicar e encontrar histórias sem voz, um torcedor anônimo, que pode com sua experiência, nos mostrar (O que é ser um torcedor Atleticano.)

Se você é um destes torcedores e gostaria de ter sua própria visão do que é torcer pelo Atlético contado ao mundo, fique a vontade e me procure, ficarei feliz em ceder um pouco deste espaço que é feito por você e para você.

Tive a felicidade de convidar um amigo e grande torcedor Atleticano para que inaugurasse este espaço, que fosse dele a responsabilidade de um ponta pé inicial mostrando ‘’ O que é ser um torcedor Atleticano ‘’ a seu ponto de vista.

Fiquei muito feliz que ele tenha aceitado o convite, e aqui neste espaço, Felipe Furtado, torcedor e devoto deste maravilhoso clube goiano, conta a sua história. Conheça-o. 

 

 

O que é ser atleticano?

Olá, meu nome é Felipe Furtado, tenho 33 anos, sou jornalista e há 10, vivo de muito perto o dia-a-dia do Atlético Clube Goianiense. Com muito prazer, recebi o convite do amigo Pedro Henrique Geninho para estrear esse espaço no Blog dele no Portal 730 para relatar “o que é ser atleticano”.

Começo dizendo que apesar de estarmos prestes a alcançar mais um acesso, e se Deus quiser, o título da Série B, eu diria que não são as conquistas que fazem uma pessoa escolher o Atlético como time do coração. Tampouco o “modismo” de torcer para o que a maioria torce, ou o “alto poder financeiro”, pois isso o clube nem tem.

Para mim, ser atleticano foi uma escolha mais baseada na paixão. Eu havia acabado de me formar, em 2006 e em meu primeiro emprego como jornalista no Diário da Manhã, recebi a missão de cobrir o então “ressurgido das cinzas”, Atlético, em seu retorno à primeira divisão do Campeonato Goiano.

Confesso que não acompanhava muito o futebol estadual, mas foi um prazer receber essa missão. Apaixonado por futebol desde sempre, era um sonho se realizando, ver de perto os treinos, jogos e tudo que se passava em um clube profissional.

E todos os dias, eu estava ali. Vendo os profissionais do clube se desdobrando, numa dificuldade danada, para que o Dragão voltasse a ser forte como foi em outras épocas.

Vi a torcida feliz por ter seu time de volta, lotando simples treinos no Estádio Antônio Accioly. Vi famílias inteiras nos jogos e principalmente, vi muitas vitórias e goleadas.

Daí, foi inevitável. Me apaixonei! Deixei de acompanhar os times do eixo que torcia na infância e passei a enxergar apenas o vermelho e preto do Atlético Clube Goianiense.

De lá para cá, o Atlético passou a ser a minha vida, em todos os sentidos possíveis. Hoje, como funcionário do clube, atuo como gerente de marketing. Deixei um emprego na TV, para abraçar pela quarta vez o objetivo de contribuir de alguma forma com o clube que eu amo.

O Atlético também me deu grandes amigos. Pessoas que me apoiam, me incentivam, e que estão comigo em qualquer situação.

E mesmo quando não cobria o dia-a-dia do clube profissionalmente, sempre estava por lá, pelo simples fato de que isso me faz bem.

Resumindo, o Atlético é meu trabalho, meu lazer, minha família, meu objetivo, minha vida. E ser atleticano é bom demais!