Na postagem do último dia 07 de novembro, pedi a renúncia de Sérgio Rassi. Como o presidente esmeraldino foi citado diretamente no decorrer do texto, foi concedido ao mesmo o direito de resposta. Segue na íntegra:

“Direto ao assunto: Nivaldo, não fale mentiras!

1- Quando o Sr., Nivaldo Carvalho, afirma que eu transferi a responsabilidade da má campanha no ano passado ao Harlei Menezes, mostra total desconhecimento. Convidei o Harlei a ser meu vice-presidente de futebol na atual gestão, mas disse a ele que havia a necessidade de trazermos um gestor com mais bagagem, opinião compartilhada por todos da diretoria, imprensa e torcedores, na época.

2- Sr. Nivaldo, não seja maldoso, não fiz festa de aniversário! Na verdade, meu aniversário foi há 10 dias, mas, como estava em viagem, pessoas de meu convívio, as quais muito prezo, insistiram em fazer, na última semana, uma “happy hour”, de modo bastante informal, assim como fazemos para todos os aniversariantes do mês no Goiás Esporte Clube.

3- Não disse, nesta mesma ocasião, ter a “torcida do meu lado”. Reconheço e respeito todo torcedor e suas opiniões, só não aceito ofensas pessoais. Ciente dessa passionalidade, não costumo colocá-la à frente da racionalidade que minhas decisões exigem. Racionalidade esta que o senhor também deveria utilizar antes de tornar públicas informações, quando não errôneas, maldosamente distorcidas.

4- “Gastar muito dinheiro com premiações”…

Sr. Nivaldo, ao contrário do que é anunciado em sua rádio, o Goiás nunca pagou “bichos” de 8.000 reais. Os valores são muito distantes deste, na mesma proporção em que a verdade tem se distanciado de seus comentários e opiniões. Se cometemos algum “excesso” este ano foi ter trazido o Walter e aberto negociação para renovar com o Rossi, sendo ambas as situações extremamente justificáveis, ou o Sr. pensa diferente?

5- Não sou “birrento ou cabeça dura”, Sr. Nivaldo. O cargo de presidente do Goiás não me envaidece, nem me dá sustento. Dediquei toda a minha vida a salvar pessoas, em área extremamente delicada na medicina (Arritmias Cardíacas), onde, felizmente, colho agradecimentos e resultados de excelência. Não tenho outra intenção que não seja ajudar o clube que amo, cercado por pessoas com a mesma intenção.

6- Quem lhe passou a “informação” que não gosto do Osmar, assim como o Sr., mostra total desconhecimento da realidade. Osmar, hoje, é pessoa de meu relacionamento diário, com quem não guardo segredos ou sensações. É um de meus maiores parceiros!

7- Não fui eu, Sr. Nivaldo, que proibi atletas de darem entrevistas. Importante esclarecer isso! Foram os próprios atletas que pediram,  após tomarem conhecimento da maneira desrespeitosa e vil que comentaristas, de seu e outros grupos, dirigiam aos mesmos. Simplesmente fiz meu papel de presidente, que é apoiar nossos jogadores.

8- Finalmente, quero lhe informar que não sou médico do Seu Hailé. Na oportunidade de sua cirurgia, simplesmente fui um intermediário para sua melhor assistência em São Paulo. Aqui, em Goiânia, quem é seu médico é o Dr. Anis Rassi Jr, meu irmão. Como disse antes, lido em outra área totalmente distinta desta.

Em diversas oportunidades, Sr. Nivaldo, demonstrei deixar o cargo à disposição, mas em nenhum momento aceitaram minha possível renúncia, caso contrário, já estaria nas arquibancadas do estádio, onde sempre marquei presença. 

Conseguimos tirar o Goiás da pior crise financeira de sua história! Acertamos todas as dívidas fiscais e trabalhistas herdadas. Hoje, temos superávit financeiro – a propósito, diferente numericamente do que propagam – e orçamento pronto para o ano que vem, sem perdas patrimoniais ou riscos de falência.

Estamos com projetos de nossa arena multiuso prontos, um deles ao qual o Sr. foi, inclusive, sumariamente apresentado.

Fazemos parte do seleto grupo de clubes patrocinados pela Caixa Econômica Federal.

E, finalmente, com orgulho, afirmo: estamos com todas as nossas contas aprovadas pelo nosso exigente Conselho Fiscal, sem ressalvas, algo inédito no meio futebolístico.

Seja melhor informado, Sr. Nivaldo. Assim como eu tenho um juramento em minha profissão, acredito que o Sr. também tenha na sua.

Não falte com a VERDADE!

Sérgio Gabriel Rassi”